O ensaio teórico propôs uma análise integrativa do Neoinstitucionalismo, articulando os conceitos de isomorfismo, lógicas institucionais e arranjos institucionais para compreender fenômenos contemporâneos. Reconhecendo a consolidação da teoria, argumenta-se que sua capacidade explicativa pode ser ampliada por meio do diálogo entre esses conceitos, tradicionalmente tratados de forma isolada. A integração proposta oferece uma leitura mais robusta das pressões, estratégias e estruturas institucionais que moldam as mudanças organizacionais, contribuindo para o avanço teórico no campo. Recomenda-se, ainda, que pesquisas futuras explorem as interseções com abordagens como a Teoria da Prática, a Sociologia da Tradução e as Teorias Críticas, incorporando elementos como poder, resistência, identidade e subjetividade. Defende-se também a superação do viés anglo-saxônico predominante, com o fortalecimento de referenciais teóricos ancorados em realidades do Sul Global. Em síntese, o ensaio reafirma a vitalidade da Teoria Institucional como arcabouço teórico dinâmico, especialmente quando explorado de forma integrativa e em diálogo com diferentes contextos e perspectivas.