A crise climática caracteriza-se como um problema central da contemporaneidade, requerendo que a Educação Ambiental (EA) fundamente-se em epistemologias capazes de superar esse desafio. Assim, o presente resumo tem como finalidade apresentar as contribuições da epistemologia da Complexidade e do Método In Vivo de Edgar Morin (2011; 1984) para as pesquisas em EA no contexto escolar, principalmente, diante de um cenário de emergências climáticas. No que se refere ao método de estudo, consiste-se em uma pesquisa qualitativa, de natureza exploratória e reflexiva, ancorada na revisão bibliográfica da EA Crítica e da Complexidade. Percebeu-se, que a epistemologia da complexidade ao fundamentar-se nas inter-relações, ao entender a realidade e os sujeitos como multidimensionais, contraditórios e incertos, expande os caminhos de compreensão da realidade socioambiental. O método in vivo, de modo complementar, possibilita ao pesquisador a imersão nos contextos e com os sujeitos do processo. Por isso, precisa-se de instrumentos que promovam a compreensão das teias de interações e contradições dos processos educativos, como entrevistas, diário de bordo ou/e observação fenomenográfica. Portanto, a incorporação da EA nesta perspectiva pode contribuir no enfrentamento das emergências climáticas mediante ações formativas contínuas, críticas e integradoras.