O presente trabalho investiga a medicalização da infância e seus impactos no comportamento e desempenho escolar de alunos em escolas públicas de Itajaí. O estudo adota uma abordagem qualitativa, exploratória e descritiva, utilizando entrevistas semiestruturadas com professores e equipe gestora. A revisão de literatura aponta a medicalização como um processo crescente, que transforma problemas sociais e educacionais em condições patológicas, com o Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH) e o Transtorno Espectro Autista (TEA) sendo esses os exemplos mais notórios. O trabalho busca, com base nas perspectivas dos profissionais de educação, analisar os desafios e estratégias adotadas, valorizando a diversidade e o papel central da criança em seu processo de aprendizagem e comportamento, com o objetivo de contribuir para a formulação de políticas públicas eficazes.