Este estudo apresenta um recorte de tese ainda em andamento que analisa como oficinas de práticas corporais realizadas em praça pública operam como pedagogias culturais, ressignificando o território e construindo pertencimento entre participantes. A investigação, de abordagem qualitativa, articula pesquisa-intervenção, cuja coleta de dados ocorreu por meio da observação participante e de registros em diário de campo. O recorte evidencia a categoria analítica “Práticas corporais como pedagogias culturais: ressignificação de territórios e construção de pertencimento”: ao ativarem memórias, afetos e usos coletivos do espaço, as oficinas deslocam sentidos hegemônicos e instituem um comum partilhado. Conclui-se que, tomadas como experiências culturais, as práticas corporais ampliam repertórios expressivos, fortalecem vínculos e afirmam a praça como lugar de aprendizagem e vida pública.
Esta publicação expõe uma parte considerável do que é feito anualmente em pesquisa na UNIVALI e por meio da qual esperamos compartilhar os conhecimentos aqui produzidos, possibilitando a comunicação entre os pesquisadores de nossa e de outras instituições.