Cinética de degradação de biocidas antiincrustantes em sedimentos durante a fase de equilíbrio após a fortificação
DOI:
https://doi.org/10.5132/eec.2024.01.05Palavras-chave:
DT50, biocidas anti incrustantes, poluição, Ecotoxicologia, fortificação de sedimentos, sedimentosResumo
A nova geração de biocidas anti incrustantes, bem como outros contaminantes emergentes, ainda não foi incluída nas diretrizes de qualidade de sedimentos nem possuem protocolos padronizados para a fortificação de sedimentos. A maioria desses biocidas tem meia-vida curta na água, mas há pouca informação disponível sobre a sua degradação nos sedimentos. Assim, há necessidade de estabelecer a duração da fase de equilíbrio durante os procedimentos de fortificação de sedimentos (sediment spiking) antes da realização de testes de toxicidade, para determinar as concentrações reais de exposição durante esses testes ecotoxicológicos. Este estudo teve como objetivo avaliar a degradação de DCOIT, Irgarol, Diuron e Diclofluanida durante uma fase de equilíbrio de 24 h após a fortificação, considerando três diferentes intervalos de tempo (0, 6 e 24 h) e concentrações (10, 100 e 1000 ng g- 1), através da aplicação de modelos de degradação cinética. Os modelos apresentaram melhor ajuste para os tratamentos de 1000 ng g-1, nos quais as meias-vidas de DCOIT e Diuron foram < 5 h, Diclofluanida < 2 h e Irgarol < 6 h. Nossos resultados também indicam que, com exceção da Diclofluanida, as taxas de degradação dos outros biocidas antiincrustantes foram reduzidas drasticamente após 6 horas de equilíbrio. Portanto, uma fase de equilíbrio de 24 horas (ou superior a 6 horas) foi considerada viável após a fortificação de sedimentos com esses biocidas. Estes resultados fornecem informações valiosas para orientar futuros testes de toxicidade de sedimentos usando esses compostos.
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