• Resumo

    PANORAMA DA OBESIDADE EM CRIANÇAS BRASILEIRAS CADASTRADAS NO SISTEMA DE VIGILÂNCIA ALIMENTAR E NUTRICIONAL: ANÁLISE DE UMA DÉCADA

    Data de publicação: 13/09/2022

    Introdução. A obesidade infantil é considerada uma epidemia mundial, no qual é caracterizada pelo acúmulo de gordura corporal resultante da ingestão excessiva de calorias, superando o gasto energético do indivíduo, sua prevalência está ligada a múltiplos fatores, por exemplo, socioeconômicos, ambientais, psicossociais, biológicos e culturais, atrelado a ingestão exacerbada de alimentos processados, ultraprocessados e inatividade física. As taxas de obesidade em crianças e adolescentes em todo o mundo aumentaram de 1% (equivalente a cinco milhões de meninas e seis milhões de meninos) em 1975 para quase 6% em meninas (50 milhões) e quase 8% em meninos (74 milhões) em 2016. No Brasil, a prevalência de crianças com excesso de peso tem aumentado expressivamente. Esta epidemia ocasiona riscos à saúde e desencadeia o desenvolvimento de outras doenças crônicas não transmissíveis como diabetes, doenças cardiovasculares, hipercolesterolemia e hipertrigliceridemia, iniciando na infância e se estendendo ao longo da vida., por exemplo. Objetivo: Verificar a evolução da obesidade em crianças cadastradas no Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional no período de 2008 a 2018 segundo nível regional e nacional. Metodologia: Estudo de abordagem quantitativa do tipo ecológico, desenvolvido com dados secundários de domínio público e de livre acesso no meio eletrônico. O indicador avaliado nas crianças de 0-10 anos, de ambos os sexos foi o índice de massa corporal/idade para os estratos regionais (região Centro-Oeste, Nordeste, Norte, Sudeste e Sul) e nacional (Brasil). Resultados. Os resultados demonstraram valores mais altos de obesidade no Nordeste e menores para o Sul entre a faixa etária zero a cinco anos. Em crianças de cinco a dez anos evidenciou-se um aumento constante da obesidade no período avaliado, sendo a região Sul a que apresentou percentuais maiores e a região Norte, menores. Avaliando as crianças de zero a dez anos a região Nordeste volta a se destacar com mais casos em todo o período estudado e a região Norte com a menor prevalência Conclusões: A análise do panorama da obesidade apontou aumento na faixa etária de zero a dez anos em todas as regiões do país com destaque para as regiões Nordeste e Sul. Sugere-se a elaboração de políticas públicas mais efetivas, principalmente, as voltadas para ações de monitoramento nutricional, promoção da saúde e educação, afim de se reduzir as prevalências da obesidade infantil e consequentemente promover uma vida adulta mais saudável.

    Palavras-chave: Obesidade infantil; Brasil; Sistemas de informação

ANAIS AMNET

Considerando o rápido crescimento das Doenças Crônicas não Transmissíveis no Brasil e no mundo aliada a pandemia da COVID-19, o Mestrado Profissional em Saúde e Gestão do Trabalho (Univali) em parceria com a Rede de Vigilância em Doenças Crônicas das Américas - AMNET (AMERICAS’ NETWORK FOR CHRONIC DISEASE SURVEILLANCE) e apoio da Universidade Pontifícia Católica do Rio Grande do Sul, Universidade Internacional da Flórida (EUA), Universidade de Antioquia (Colômbia) e pela Universidade Mar del Plata (Argentina) promoveram o I SIMPÓSIO DE DOENÇAS CRÔNICAS: perspectivas, tendências e inovação & XVIII CONFERÊNCIA INTERNACIONAL DA REDE AMNET, o qual foi realizado nos dias 22, 23 e 24 de setembro de 2021, gratuitamente e de modo virtual. Foram  momentos de socialização em experiências de ensino, pesquisa e inovação, nas dimensões epidemiológica e social, com a integração interinstitucional de caráter nacional e internacional, para o desenvolvimento de ações com vistas a redução da morbimortalidade das principais doenças crônicas.

 

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