• Resumo

    NÍVEL DE FUNCIONALIDADE E INCAPACIDADE DOS USUÁRIOS QUE FREQUENTAM O CER II DA REGIÃO DO MÉDIO VALE DO ITAJAÍ

    Data de publicação: 13/09/2022

    Introdução: A avaliação da pessoa com deficiência é importante para determinar suas funcionalidades e incapacidades a fim de garantir uma abordagem no cuidado integral do sujeito. É importante compreender como o comprometimento da saúde física e mental, a autonomia, integração social, o suporte familiar e como a independência econômica podem afetar na capacidade funcional desses indivíduos, visto que estes fatores podem influenciar de forma negativa ou positiva no quadro clínico do sujeito. Assim, o método utilizado para organizar este pensamento é o modelo de Classificação Internacional de Funcionalidade, Incapacidade e Saúde (CIF). Objetivo: O objetivo deste trabalho foi de avaliar o nível de funcionalidade e incapacidade dos usuários do Centro de Especialização em Reabilitação Física e Intelectual (CER II) da região do médio vale do Itajaí. Metodologia: Trata-se de um estudo com abordagem quantitativa, participaram 19 usuários de ambos os sexos com idade igual ou superior a 18 anos, com multimorbidades que compareceram para consulta no CER II vinculada a Clínica de Fisioterapia da Univali no período entre outubro e dezembro de 2019. As informações foram coletadas através do questionário “World Health Organization Disability Assessment Schedule 2.0” (WHODAS 2.0). Resultados: os entrevistados são do sexo masculino e 36,8% [7] são do sexo feminino, sendo que 5,3% [1] não responderam. Quanto à renda, 57,9% [11] responderam que recebem de 2 a 4 salários mínimos, enquanto 26,3% [5]  responderam receber 1 salário mínimo, sendo que apenas 5,3% [1] respondeu que recebe menos que um salário mínimo e 2 participantes não responderam o questionário, que equivale a 10,5% [2]. Referente à escolaridade, 36,8% [7] cursaram ensino fundamental completo e médio incompleto; 31,6% [6] classificaram-se como sem instrução e ensino; 26,3% [5] cursaram ensino médio completo e superior incompleto, sendo que apenas um participante não respondeu o questionário, 5,3% [1]. Por último, no que diz respeito à situação laboral, a maioria classificou-se como aposentado/pensionista, sendo essa parcela 68,4% [13]. A média geral do WHODAS foi de 2,40%. O domínio a atividade de vida diária teve a maior média de dificuldade (3,89%), seguido do domínio mobilidade (3,50%), domínio participação (2,61%), e o domínio autocuidado (2,29%). Os domínios relações interpessoais (1,38%), cognição (1,44%) tiveram maior funcionalidade. E 10 usuários (52,3%) apresentaram dificuldades em todos os 30 dias, 6 usuários (31,6%) responderam que não se sentiram completamente incapazes na realização de suas atividades de vida diária. Conclusão: Conclui-se que este estudo foi importante para a gestão do serviço conhecer as funcionalidades e incapacidades dos seus usuários através da percepção deles, e a partir destes resultados promover ações de cuidado integral de acordo com as diretrizes da rede de cuidado da pessoa com deficiência. Neste sentido, para maior eficácia seria interessante associar esse questionário a outros instrumentos.

    Palavras-Chave: Pessoa com deficiência. Serviços de reabilitação. Classificação internacional de funcionalidade. Incapacidade e saúde.

ANAIS AMNET

Considerando o rápido crescimento das Doenças Crônicas não Transmissíveis no Brasil e no mundo aliada a pandemia da COVID-19, o Mestrado Profissional em Saúde e Gestão do Trabalho (Univali) em parceria com a Rede de Vigilância em Doenças Crônicas das Américas - AMNET (AMERICAS’ NETWORK FOR CHRONIC DISEASE SURVEILLANCE) e apoio da Universidade Pontifícia Católica do Rio Grande do Sul, Universidade Internacional da Flórida (EUA), Universidade de Antioquia (Colômbia) e pela Universidade Mar del Plata (Argentina) promoveram o I SIMPÓSIO DE DOENÇAS CRÔNICAS: perspectivas, tendências e inovação & XVIII CONFERÊNCIA INTERNACIONAL DA REDE AMNET, o qual foi realizado nos dias 22, 23 e 24 de setembro de 2021, gratuitamente e de modo virtual. Foram  momentos de socialização em experiências de ensino, pesquisa e inovação, nas dimensões epidemiológica e social, com a integração interinstitucional de caráter nacional e internacional, para o desenvolvimento de ações com vistas a redução da morbimortalidade das principais doenças crônicas.

 

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