• Abstract

    OS FATORES QUE ACARRETAM A SATISFAÇÃO OU INSATISFAÇÃO DOS USUÁRIOS DE CADEIRA DE RODAS MANUAL QUANTO AO RECURSO

    Published date: 13/09/2022

    Introdução: vários fatores influenciam a satisfação ou a habilidade de uma pessoa para utilizar dispositivos de tecnologia assistiva e estes fatores contribuem para uma influência positiva ou negativa no uso da cadeira e no grau de satisfação com o uso.  Objetivo: compreender os fatores que acarretam a satisfação ou insatisfação dos usuários de cadeira de rodas manual quanto ao recurso. Metodologia: o tipo de pesquisa foi do tipo exploratória e descritiva e qualitativa. Os participantes da pesquisa foram as pessoas com deficiência física que utilizam a cadeira de rodas manuais residentes na cidade de Itajaí e na região do Vale do Itajaí, Santa Catarina. O instrumento de coleta de dados foi a entrevista semiestruturada que aconteceu na Clínica de Fisioterapia da Univali e no Centro Especializado em Reabilitação II (CERII). A fim de aprofundar a temática deste projeto optar-se-á pela Análise de Conteúdo. Resultados: participaram da pesquisa um total de dez usuários de cadeiras de rodas manuais. Dentre esses, quatro são mulheres (40%) e seis homens (60%). Em relação a idade dos entrevistados obteve uma média de 40,4 anos, onde o entrevistado mais novo apresentou a idade de 18 e o mais velho de 63 anos. Os participantes apresentaram diagnósticos médico diferenciados, entretanto 7 apresentaram o mesmo diagnóstico de lesão medular, e ataxia cerebelar, mielomeningocele e síndrome pós-poliomielite. O tempo médio de deficiência física foi de 19,5 anos e o período de uso da cadeira de rodas foi de 7,5 anos. Os participantes da pesquisa relataram que estão satisfeitas com suas cadeiras quanto as dimensões, e insatisfeita quanto ao peso da cadeira, estável, que acarreta dor nas costas e os braços, conforme unidades de registros abaixo: “Pesada um pouco, podia ser mais leve. Dói muito as costas. Consigo manobrar a cadeira no dia a dia” (Ent1). “Ela é forte, boa. Essa que eu peguei de segunda mão já estava com os pneus ruins. eu manobro sozinho, faz 37 anos que não dependo de ninguém. cadeira bem confortável” (Ent2). “Ela é bem pesada, porque eu sozinho não consigo colocar dentro do carro. Como ela desmonta e como não tenho carro próprio preciso de um “terceiro” para conseguir colocar no carro”(Ent4). “Eu me sinto insatisfeita com a cadeira. Deveria ser bem mais leve, pesa uns 20 kg ou mais, muito pesada. O meu dia a dia se fosse uma cadeira melhor iria ajudar muito” (Ent9). “Consigo manobrar. Estou cansada, me doem bastante os braços, mas eu me viro devagarzinho” (Ent6). “Ela é fácil de se locomover, mas tem dias que a gente tá mais travado, pega uma rampinha mais íngreme, faz um esforço maior, tudo isso influencia. Eu não tenho como reclamar dela. Ela até podia ser mais leve”(Ent8). Conclusão: os usuários de CRM estão satisfeitos com as dimensões da cadeira e insatisfeitos com o peso e a estabilidade.

    Palavras-chave: Cadeira de rodas. Tecnologia assistiva. Mobilidade funcional. Fisioterapia.

    Financiamento: PIBIC/CNPq – Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica.

ANAIS AMNET

Considerando o rápido crescimento das Doenças Crônicas não Transmissíveis no Brasil e no mundo aliada a pandemia da COVID-19, o Mestrado Profissional em Saúde e Gestão do Trabalho (Univali) em parceria com a Rede de Vigilância em Doenças Crônicas das Américas - AMNET (AMERICAS’ NETWORK FOR CHRONIC DISEASE SURVEILLANCE) e apoio da Universidade Pontifícia Católica do Rio Grande do Sul, Universidade Internacional da Flórida (EUA), Universidade de Antioquia (Colômbia) e pela Universidade Mar del Plata (Argentina) promoveram o I SIMPÓSIO DE DOENÇAS CRÔNICAS: perspectivas, tendências e inovação & XVIII CONFERÊNCIA INTERNACIONAL DA REDE AMNET, o qual foi realizado nos dias 22, 23 e 24 de setembro de 2021, gratuitamente e de modo virtual. Foram  momentos de socialização em experiências de ensino, pesquisa e inovação, nas dimensões epidemiológica e social, com a integração interinstitucional de caráter nacional e internacional, para o desenvolvimento de ações com vistas a redução da morbimortalidade das principais doenças crônicas.

 

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