Introdução: No Brasil, o coronavírus teve seu primeiro caso confirmado em dezembro de 2019, desde então, o país adotou medidas de isolamento e prevenção recomendadas pela organização mundial de saúde (OMS). Evidências sugerem que medidas de prevenção ao COVID-19 podem ter reduzido as taxas de hospitalização por doenças respiratórias. Objetivo: Avaliar o impacto precoce das recomendações de saúde durante a pandemia da COVID-19 sobre as hospitalizações por doenças respiratórias no Brasil. Metodologia: Trata-se de um estudo ecológico, utilizando informações disponíveis na base de dados do Departamento de Informática do SUS. Utilizou-se dados de indivíduos de todas as idades e sexo que internaram devido às doenças do aparelho respiratório no SUS, em todas as regiões brasileiras. Esses dados foram obtidos de março até agosto de cada ano, percorrendo o período entre 2015 e 2019 e de 2020 (medidas de controle da COVID-19). Para fins estatísticos, utilizou-se análise descritiva. Resultados: Totalizaram-se 3.317.081/ milhões de hospitalizações no Brasil por doenças do aparelho respiratório entre 2015 e 2019, correspondendo a uma média de 663.416 internações/ano (taxa: 41,57/10 mil habitantes). Embora pareça haver estabilidade (oscilação <±15%) nesse indicador ao longo de 2015-2019, observou-se uma expressiva redução (absoluta: -49,87% até -64,81%; taxa: -48,22% e -61,93%) dessas hospitalizações em todas as regiões do país, quando comparados aos dados do mesmo período do ano de 2020 (medidas de controle da COVID-19). As localidades com maiores reduções nas taxas foram a Sudeste, Centro-Oeste e a Norte. Além disso, esses desfechos foram mais elevados nos homens e no grupo etário idoso. Considerações finais: As medidas de saúde recomendadas para o controle da COVID-19 causaram redução imediata das hospitalizações no SUS por doenças do aparelho respiratório no Brasil.
Palavras-chave: Prevenção de doenças. Infecção por coronavírus. Pandemia. Doenças respiratórias. Hospitalização.
Considerando o rápido crescimento das Doenças Crônicas não Transmissíveis no Brasil e no mundo aliada a pandemia da COVID-19, o Mestrado Profissional em Saúde e Gestão do Trabalho (Univali) em parceria com a Rede de Vigilância em Doenças Crônicas das Américas - AMNET (AMERICAS’ NETWORK FOR CHRONIC DISEASE SURVEILLANCE) e apoio da Universidade Pontifícia Católica do Rio Grande do Sul, Universidade Internacional da Flórida (EUA), Universidade de Antioquia (Colômbia) e pela Universidade Mar del Plata (Argentina) promoveram o I SIMPÓSIO DE DOENÇAS CRÔNICAS: perspectivas, tendências e inovação & XVIII CONFERÊNCIA INTERNACIONAL DA REDE AMNET, o qual foi realizado nos dias 22, 23 e 24 de setembro de 2021, gratuitamente e de modo virtual. Foram momentos de socialização em experiências de ensino, pesquisa e inovação, nas dimensões epidemiológica e social, com a integração interinstitucional de caráter nacional e internacional, para o desenvolvimento de ações com vistas a redução da morbimortalidade das principais doenças crônicas.
