• Resumo

    A QUALIDADE DE VIDA RELACIONADA À SAÚDE DOS USUÁRIOS QUE FREQUENTAM O CER II DA REGIÃO DO MÉDIO VALE DO ITAJAÍ

    Data de publicação: 13/09/2022

    Introdução: A medida de qualidade de vida relacionada à saúde (QVRS) refere-se ao modo como um indivíduo avalia seu próprio bem-estar geral e sua saúde. Objetivo: Esta pesquisa objetiva analisar a qualidade de vida relacionada à saúde dos usuários que frequentam o CER II da região do Médio Vale do Itajaí. Metodologia: Trata-se de uma pesquisa com âmbito quantitativo e descritivo realizada com 19 usuários do Centro Especializado em Reabilitação Física e Intelectual (CER II) da região do Vale de Itajaí, Santa Catarina. Para a mensuração da QVRS foi utilizado o instrumento EQ-5D que é composto por um sistema descritivo que engloba cinco dimensões (mobilidade, cuidados pessoais, atividades habituais, dor/mal-estar e ansiedade/depressão) com três níveis em cada (nenhum problema, problemas moderados e problemas extremos) com valores de 1 a 3. O último item a ser avaliado é em relação à autopercepção do indivíduo em relatar o quanto sua saúde está boa ou má hoje, onde que o indivíduo aponta um dos três pontos: excelente; moderada ou horrível.Resultados: Os participantes usuários do CER II pertencem ao grupo etário entre 18 a 76 anos. Em relação ao gênero 57,9% [11] dos entrevistados são do sexo masculino e 36,8% [7] são do sexo feminino, sendo que 5,3% [1] não responderam. Quanto à renda, 57,9% [11] responderam que recebem de 2 a 4 salários mínimos, enquanto 26,3% [5] responderam receber 1 salário mínimo, sendo que apenas 5,3% [1] respondeu que recebe menos que um salário mínimo e 2 participantes não responderam o questionário, que equivale a 10,5% [2]. Referente à escolaridade, 36,8% [7] cursaram ensino fundamental completo e médio incompleto; 31,6% [6] classificaram-se como sem instrução e ensino; 26,3% [5] cursaram ensino médio completo e superior incompleto, sendo que apenas um participante não respondeu o questionário, 5,3% [1]. Por último, no que diz respeito à situação laboral, a maioria classificou-se como aposentado/pensionista, sendo essa parcela 68,4% [13]. O maior índice de Problemas extremos ocorreu nas dimensões cuidados pessoais (15,8%), atividades habituais (15,8%) e dor/mal estar (15,8%) e menor índice na dimensão mobilidade (5,3%). Na categoria problemas moderados, o maior índice foi na dimensão mobilidade (89,5%) e menor índice nas dimensões cuidados pessoais (42,1%) e ansiedade/depressão (42,1%). Por último, na categoria nenhum problema, o maior índice foi na dimensão ansiedade/depressão (47,4%), cuidados pessoais (42,1%) e, menor índice na dimensão mobilidade (5,3%). Quando a sua saúde está boa ou má no dia da entrevista, 57,9 % [11] dos usuários responderam que sua saúde estava moderada, e 42,1 % [8] dos usuários responderam que sua saúde estava excelente. Conclusões: Com este estudo, foi possível avaliar a qualidade de vida relacionada à saúde dos usuários do CER II de acordo com a sua autopercepção e, isso ajudará a nortear as estratégias de cuidado integral à saúde e a reabilitação com estes indicadores dos determinantes de saúde.

    Palavras-chave: Qualidade de vida relacionada à saúde. Centro de reabilitação. Pessoa com deficiência

ANAIS AMNET

Considerando o rápido crescimento das Doenças Crônicas não Transmissíveis no Brasil e no mundo aliada a pandemia da COVID-19, o Mestrado Profissional em Saúde e Gestão do Trabalho (Univali) em parceria com a Rede de Vigilância em Doenças Crônicas das Américas - AMNET (AMERICAS’ NETWORK FOR CHRONIC DISEASE SURVEILLANCE) e apoio da Universidade Pontifícia Católica do Rio Grande do Sul, Universidade Internacional da Flórida (EUA), Universidade de Antioquia (Colômbia) e pela Universidade Mar del Plata (Argentina) promoveram o I SIMPÓSIO DE DOENÇAS CRÔNICAS: perspectivas, tendências e inovação & XVIII CONFERÊNCIA INTERNACIONAL DA REDE AMNET, o qual foi realizado nos dias 22, 23 e 24 de setembro de 2021, gratuitamente e de modo virtual. Foram  momentos de socialização em experiências de ensino, pesquisa e inovação, nas dimensões epidemiológica e social, com a integração interinstitucional de caráter nacional e internacional, para o desenvolvimento de ações com vistas a redução da morbimortalidade das principais doenças crônicas.

 

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