O estudo da competitividade das destinações turísticas tornou-se freqüente junto à pesquisadores que buscam o entendimento de como esse fenômeno se desenvolve e porque algumas destinações alcançam resultados mais significativos do que outras que possuem atrativos mais interessantes. Grande parte das pesquisas tem por finalidade verificar o que uma destinação possui para torná-la mais desejada do que suas concorrentes, entendendo que a competitividade é um objetivo final a ser alcançado. Neste estudo tem-se por objetivo a análise do desempenho competitivo real de uma destinação em relação à percepção dos gestores que atuam no comando dos empreendimentos existentes na área de
turismo. Para alcançar este intento foi utilizado como base o conjunto de indicadores de competitividade propostos por Dwyer e Kim (2003) em seu modelo voltado à análise da competitividade de destinações turísticas. Como universo de pesquisa optou-se por um estudo de caso múltiplo envolvendo três municípios catarinenses, nos quais o turismo pode ser considerado como a atividade econômica de maior importância dentro da
composição do PIB de serviços. A abordagem do estudo foi quantitativa, utilizando-se de uma pesquisa do tipo exploratória, que envolveu alguns aspectos descritivos para melhor analisar os indicadores envolvidos. Dentre as principais conclusões do trabalho é possível destacar a existência de correspondência entre o desempenho competitivo real da destinação e a percepção do mesmo pelos gestores entrevistados. Essa constatação permite que sejam definidas ações concretas por parte do
poder público para melhorar o desempenho de uma destinação turística a partir de um levantamento feito junto aos gestores da iniciativa privada que mostre em que pontos os investimentos serão melhor aproveitados.

Palavras-chave: Turismo. Competitividade das Destinações Turísticas. Indicadores de Desempenho. Políticas Públicas.