O artigo discute quais são os processos cognitivos e morais implicados nos julgamentos realizados por jornalistas. Considera a contribuição de estudos baseados na psicologia para discutir a formação de esquemas e modelos mentais que auxiliam no processamento de informação por parte dos profissionais. Em seguida, apresenta dados sobre pesquisas de desenvolvimento moral que mensuram graus de raciocínio ético. O texto finaliza aprofundando o conceito de phrônesis, considerado como elemento central nos julgamentos de jornalistas. Entende que a empatia, uma das virtudes vinculadas à doutrina aristotélica, permite complexificar a tomada de decisões perante dilemas morais, pois parte de uma perspectiva intersubjetiva e relacional.
Revista académica vinculada aos cursos de Comunicação e ao Programa de Mestrado em Gestão de Políticas Públicas da Universidade do Vale do Itajaí (Univali).