Na sociedade contemporânea de consumo que preconiza a padronização da beleza, a mercantilização da ciência e o não olhar para o envelhecimento feminino, o individualismo se apresenta pelas fórmulas novas e originais, que de maneira arbitrária, prometem o eterno e jovem belo por intermédio dos produtos e serviços prestados pelos setores do mercado de consumo. Ao refletirmos sobre o longa-metragem “A substância” (2024), iluminamos aspectos da contemporaneidade, em que os corpos humanos são submetidos ao padrão maquínico o qual apresenta características opostas ao orgânico, que envelhece, adoece e morre.
Este Congresso Científico busca interpelar e compreender as novas roupagens da biopolítica a partir da transmutação do eu a um perfil, bem como a modificação e criação de organismos a partir dos saberes emergentes das ciências biotecnológicas. Tais proposições são organizadas a partir de um trabalho conjunto de três Grupos de Pesquisa de três universidades brasileiras (UNIVALI, UFSC e UFS).
