Relações modificadas, escassez, mudança de crenças, macro e micropolíticas, sociedade digital local/global, transnacionalidade, nacionalidade, conectividade, biopoderes, biopolíticas, necropolíticas, medos extremados, vazios, rupturas, limites redimensionados, corpos destituídos, tecnologias. Tudo oferecido, a princípio, configura, manifesta intenções e manobras implantadas pelos biopoderes que promovem, controlam contextos, autentificam, justificam e desenham as sociedades em corpos reais e imaginários. Teóricos da pós-modernidade tramam seus discursos e propõem reflexões sobre o corpo/sujeito gestado e cultivado no tempo presente. Algumas mudanças imperceptíveis outras nem tanto, se costuram e potencializam um humano para e pela produção à serviço de algo ou alguém. Esse texto trata-se de um ensaio abordando a relação da biopolítica e a produção dos corpos.
Este Congresso Científico busca interpelar e compreender as novas roupagens da biopolítica a partir da transmutação do eu a um perfil, bem como a modificação e criação de organismos a partir dos saberes emergentes das ciências biotecnológicas. Tais proposições são organizadas a partir de um trabalho conjunto de três Grupos de Pesquisa de três universidades brasileiras (UNIVALI, UFSC e UFS).
