A pandemia da Covid-19 acelerou a digitalização das interações sociais e do trabalho, afetando as subjetividades dos jovens e destacando vulnerabilidades estruturais. O aumento da hiperconectividade está a conduzir a um maior isolamento social e à insegurança no emprego, afetando a saúde mental e as oportunidades de carreira. No Brasil, o desemprego juvenil atingiu 31,4% em 2021 e a informalidade está a crescer. A Transição Justa torna-se uma forma importante de mitigar estes impactos e garantir a inclusão digital. A governação digital deve ser equitativa e promover a segurança e a sustentabilidade. A reconstrução pós-pandemia requer uma ação integrada entre governos, instituições e sociedade civil para garantir o desenvolvimento humano e social e evitar o aprofundamento das desigualdades e da exclusão. A era digital deve tornar-se um instrumento de progresso baseado na dignidade, na equidade e na solidariedade.
Este Congresso Científico busca interpelar e compreender as novas roupagens da biopolítica a partir da transmutação do eu a um perfil, bem como a modificação e criação de organismos a partir dos saberes emergentes das ciências biotecnológicas. Tais proposições são organizadas a partir de um trabalho conjunto de três Grupos de Pesquisa de três universidades brasileiras (UNIVALI, UFSC e UFS).
