• Resumo

    A UTILIZAÇÃO DE TECNOLOGIAS DO CUIDADO PARA AS DOENÇAS CRÔNICAS NÃO TRANSMISSÍVEIS (DCNT) DURANTE A PANDEMIA DA COVID-19

    Data de publicação: 13/09/2022

    Introdução: Novas perspectivas, inovações e tendencias em meio a tantas informações sobre saúde, bem-estar e estilo de vida saudável, espera-se que os hábitos possam mudar para que as DCNT (Doenças Crônicas Não Transmissíveis) não prevaleçam. No entanto, temos a questão socioeconômica que influencia as escolhas das pessoas quando se trata de estilo de vida saudável. Podemos identificar que não somente a população de baixa renda, mas todas as classes sociais possuem hábitos não saudáveis. Fatores como tabagismo, sedentarismo, stress e a dificuldade no acesso à informação e a serviços de saúde, também contribuem para o aparecimento de DCNT. Objetivos: Apontar quais são as tecnologias de cuidado que foram melhoradas com o atual cenário de pandemia da COVID-19. E a adaptação dos profissionais de saúde e usuários a essas ferramentas. Metodologia: Foi realizada uma pesquisa bibliográfica que compreendeu artigos publicados entre o ano de 2019 a 2021. A busca foi realizada no dia 20 de junho de 2021 às 19h. Estes dados coletados passaram pelas leituras seletivas, exploratórias, analíticas e interpretativas, totalizando 11 artigos, 2 cadernos publicados pelo Ministério da Saúde nos anos de 2011 á 2022 e 2021 a 2030. Assim como 3 livros relacionados a epidemiologia e a saúde coletiva publicados entre os anos de 2011 e 2021. Da base de dados BVS (Biblioteca Virtual em Saúde), foram selecionados 8 artigos. E da base de dados SCIELO foi escolhi um 1 artigo e 1 tese de doutorado da USP (Universidade de São Paulo), assim como 1 artigo publicado na Revista Baiana de Saúde Pública. Resultados: Embora ainda em estágio inicial o monitoramento de DCNT por meio de tecnologias de cuidado configura-se em crescente uso durante a pandemia atual. As Doenças crônicas não transmissíveis (DCNT) são consideradas um dos grandes empasses de saúde pública e provocam aproximadamente 38 milhões de óbitos no mundo todos os anos. As principais DCNT responsáveis por estas mortes são as doenças cardiovasculares (DCV), câncer, doenças respiratórias crônicas e diabetes. O Plano de enfrentamento de DCNT 2021-2030 possui metas e ações propostas para prevenção e controle das DCNT no Brasil. O plano é composto por quatro principais grupos de DCNT (circulatório, câncer, respiratórias crônicas e diabetes) e fatores de risco que quando se encontram associados podem agravar o estado do paciente (ex: tabagismo, álcool, inatividade física, alimentação inadequada e obesidade). Considerações finais: De modo geral, as novas ferramentas a serviço da saúde estão proporcionando oportunidades de abranger uma parcela maior da população. Ao mesmo tempo que deixam transparecer a crescente desigualdade entre as classes sociais. Por fim, é possível observar que essas ferramentas proporcionam um maior controle, monitoramento e redução dos agravos em consequência das DCNT. Garantindo acesso aos cuidados de saúde.

    Palavras-chave: Doenças crônicas não transmissíveis. Telemedicina. Assistência domiciliar. Pandemia COVID-19. Gestão de ciência. Tecnologia e inovação em saúde. Estilo de vida saudável

ANAIS AMNET

Considerando o rápido crescimento das Doenças Crônicas não Transmissíveis no Brasil e no mundo aliada a pandemia da COVID-19, o Mestrado Profissional em Saúde e Gestão do Trabalho (Univali) em parceria com a Rede de Vigilância em Doenças Crônicas das Américas - AMNET (AMERICAS’ NETWORK FOR CHRONIC DISEASE SURVEILLANCE) e apoio da Universidade Pontifícia Católica do Rio Grande do Sul, Universidade Internacional da Flórida (EUA), Universidade de Antioquia (Colômbia) e pela Universidade Mar del Plata (Argentina) promoveram o I SIMPÓSIO DE DOENÇAS CRÔNICAS: perspectivas, tendências e inovação & XVIII CONFERÊNCIA INTERNACIONAL DA REDE AMNET, o qual foi realizado nos dias 22, 23 e 24 de setembro de 2021, gratuitamente e de modo virtual. Foram  momentos de socialização em experiências de ensino, pesquisa e inovação, nas dimensões epidemiológica e social, com a integração interinstitucional de caráter nacional e internacional, para o desenvolvimento de ações com vistas a redução da morbimortalidade das principais doenças crônicas.

 

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