Introdução: Atualmente o corpo parece expandir-se e hibridar-se através de hashtags, curtidas, filtros, stories e presets de um modo até então não realizado pela humanidade. Assume várias formas, cortes, cores, edições, manipulações, desenhos e outras alterações que o transformam do modo como se queira, virtualmente. A mídia digital, principalmente as sociais como Facebook®, Instagram® e Youtube®, tornaram o corpo onipresente, sendo capaz de aparecer em vários lugares ao mesmo tempo. E da mesma forma que essa conexão consegue alterar a barreira de espaço/tempo, parece ser uma cópia da realidade. A medicalização do corpo feminino ganha relevância neste cenário tendo em vista seu amplo significado na sociedade, incorporando diversos saberes e intervenções em sua produção. Objetivo: Através dessa pesquisa procuramos desenvolver uma tecnologia social a partir da mídia digital do Youtube®, desde a compreensão do modo como mídias sociais podem influenciar a medicalização do corpo de mulheres praticantes de exercícios físicos em uma academia de Itajaí/SC. Metodologia: As participantes da pesquisa foram organizadas em dois grupos, sendo um de 18 a 30 anos e outro de 31 a 45 anos, e separadas posteriormente por identidades geracionais, a saber, nativas e imigrantes digitais. Utilizamos uma abordagem qualitativa de caráter exploratório e para coleta de dados entrevistas coletivas com perguntas abertas, tendo análise temática como técnica de análise dos dados. Resultados: Observamos que as mídias digitais, principalmente as redes sociais, influenciam a medicalização do corpo feminino através de mecanismos próprios. No caso das Nativas Digitais verificamos maior influência das mídias digitais na medicalização do corpo e uma concepção de padrão corporal imposta pela sociedade. No que se refere as Imigrantes Digitais observamos contrapontos a medicalização do corpo padronizado, gerando uma consequente resistência a um padrão corporal imposto por essas mídias. A partir dos achados, construímos uma tecnologia social em um canal no Youtube® intitulada Medicalização do Corpo.
Palavras-chave: Mídia social. Medicalização do corpo. Mulheres. Mídia digital
Considerando o rápido crescimento das Doenças Crônicas não Transmissíveis no Brasil e no mundo aliada a pandemia da COVID-19, o Mestrado Profissional em Saúde e Gestão do Trabalho (Univali) em parceria com a Rede de Vigilância em Doenças Crônicas das Américas - AMNET (AMERICAS’ NETWORK FOR CHRONIC DISEASE SURVEILLANCE) e apoio da Universidade Pontifícia Católica do Rio Grande do Sul, Universidade Internacional da Flórida (EUA), Universidade de Antioquia (Colômbia) e pela Universidade Mar del Plata (Argentina) promoveram o I SIMPÓSIO DE DOENÇAS CRÔNICAS: perspectivas, tendências e inovação & XVIII CONFERÊNCIA INTERNACIONAL DA REDE AMNET, o qual foi realizado nos dias 22, 23 e 24 de setembro de 2021, gratuitamente e de modo virtual. Foram momentos de socialização em experiências de ensino, pesquisa e inovação, nas dimensões epidemiológica e social, com a integração interinstitucional de caráter nacional e internacional, para o desenvolvimento de ações com vistas a redução da morbimortalidade das principais doenças crônicas.