Introdução: Segundo a Organização Pan-Americana de Saúde, existe uma imensa redução de qualidade na saúde mental da população mundial (BARBOSA; SILVA, 2014). Probst (2017) conta que, o fisioterapeuta, quando atua indiretamente com a saúde mental do ser humano, possuí a possibilidade de promover cuidados em saúde mental sendo eles preventivos e a reabilitação para indivíduos, até mesmo em terapias em grupos. Então proporcionando uma relação terapêutica que favoreça as avaliações e serviços que possuem certa relação com à complexidade da saúde mental, assim o sujeito dentro um ambiente de apoio, com a visão e aplicação de um roteiro de aspecto biológico e psicossocial. Objetivo: foi analisado nesta pesquisa qual era o entendimento que os acadêmicos de fisioterapia de um curso de graduação do sul do país possuem em relação à atuação da fisioterapia na atenção em saúde mental. Metodologia: estudo descritivo, qualitativo, exploratório e transversal, quando deu-se a partida na aplicação de entrevistas semiestruturadas elaboradas e estudadas, a respectivamente cinco acadêmicos de cada um dos oito períodos do curso de fisioterapia de uma universidade do sul do país, somatizando então 40 entrevistados, para isso então houve o uso da Análise de Conteúdo de Bardin (2012) como método para análise de estudo. Resultados: observou-se que a grande maioria dos acadêmicos denotaram o desentendimento sobre o tema em saúde mental. Conclusões: embora o curso sim compreendia, que havia a necessidade da atenção integral ao sujeito, existiu dificuldade em associar o tema como porta de entrada para a resiliência corporal total do ser humano como um ser complexo e subjetivo que é. No entanto, já no campo da prática há interesse partindo dos acadêmicos, mas pouca consciência, percepção e clareza frente à própria abordagem, havendo barreiras, desconhecimento e fragilidades para compreender que o ser humano é individual e que através da individualidade de cada ser é possível criar melhores estratégias direcionadas de intervenção e atenção em saúde adaptadas à realidade dele.
Palavras-chave: Saúde mental.Fisioterapia.Capacitação profissional.
Considerando o rápido crescimento das Doenças Crônicas não Transmissíveis no Brasil e no mundo aliada a pandemia da COVID-19, o Mestrado Profissional em Saúde e Gestão do Trabalho (Univali) em parceria com a Rede de Vigilância em Doenças Crônicas das Américas - AMNET (AMERICAS’ NETWORK FOR CHRONIC DISEASE SURVEILLANCE) e apoio da Universidade Pontifícia Católica do Rio Grande do Sul, Universidade Internacional da Flórida (EUA), Universidade de Antioquia (Colômbia) e pela Universidade Mar del Plata (Argentina) promoveram o I SIMPÓSIO DE DOENÇAS CRÔNICAS: perspectivas, tendências e inovação & XVIII CONFERÊNCIA INTERNACIONAL DA REDE AMNET, o qual foi realizado nos dias 22, 23 e 24 de setembro de 2021, gratuitamente e de modo virtual. Foram momentos de socialização em experiências de ensino, pesquisa e inovação, nas dimensões epidemiológica e social, com a integração interinstitucional de caráter nacional e internacional, para o desenvolvimento de ações com vistas a redução da morbimortalidade das principais doenças crônicas.