Introdução: a doença de Alzheimer é um distúrbio neurodegenerativo, progressivo, irreversível e em ascensão, relacionado especialmente ao aumento da expectativa de vida. A cognição é o aspecto mais afetado nos indivíduos com DA e está relacionada com os processos de captação de estímulos pelas vias sensoriais, elaboração, armazenamento, recuperação e a utilização destes estímulos para realização de ações. O exercício físico pode ser uma das ferramentas utilizadas para modificar um dos fatores de risco, o sedentarismo, ou mesmo para retardar o início ou a progressão da demência. Objetivo: analisar se há correlação entre exercício físico, com o declínio ou manutenção da função cognitiva em idosos com doença de Alzheimer. Metodologia: foi realizada uma revisão sistemática com meta-análise de ensaios clínicos randomizados, que investigaram a relação do exercício físico na função cognitiva de idosos com doença de Alzheimer, publicados nas bases: Pubmed, Pedro, Lilacs e Ebsco, sem período de publicação delimitado. A análise estatística foi realizada utilizando o software Review Manager. Utilizou-se a média dos valores utilizados para avaliar a função cognitiva, por serem esses os valores encontrados nos artigos analisados. Resultados: encontramos 220 artigos. Destes, 16 preencheram nossos critérios de inclusão e, portanto, foram incluídos. Seis estudos foram incluídos na meta-análise. O grupo que realizou exercício físico não teve sua função cognitiva melhorada, mas sim preservada. Diferentemente do grupo controle, o qual apresentou uma piora na função cognitiva. Conclusões: conclui-se que exercícios físicos podem estar relacionados com a função cognitiva de idosos diagnosticados com Doença de Alzheimer.
Palavras-chave: Doença de alzheimer. Fisioterapia. Cognição.
Considerando o rápido crescimento das Doenças Crônicas não Transmissíveis no Brasil e no mundo aliada a pandemia da COVID-19, o Mestrado Profissional em Saúde e Gestão do Trabalho (Univali) em parceria com a Rede de Vigilância em Doenças Crônicas das Américas - AMNET (AMERICAS’ NETWORK FOR CHRONIC DISEASE SURVEILLANCE) e apoio da Universidade Pontifícia Católica do Rio Grande do Sul, Universidade Internacional da Flórida (EUA), Universidade de Antioquia (Colômbia) e pela Universidade Mar del Plata (Argentina) promoveram o I SIMPÓSIO DE DOENÇAS CRÔNICAS: perspectivas, tendências e inovação & XVIII CONFERÊNCIA INTERNACIONAL DA REDE AMNET, o qual foi realizado nos dias 22, 23 e 24 de setembro de 2021, gratuitamente e de modo virtual. Foram momentos de socialização em experiências de ensino, pesquisa e inovação, nas dimensões epidemiológica e social, com a integração interinstitucional de caráter nacional e internacional, para o desenvolvimento de ações com vistas a redução da morbimortalidade das principais doenças crônicas.