Education Living Labs Uma estratégia de inovação educacional
Data de publicação: 29/04/2021
Os Living Labs têm sido usados como ambientes ou plataformas colaborativas abertas de inovação em áreas distintas como nas mídias sociais, no desenvolvimento de tecnologias, na saúde, assim como na educação. No referencial teórico, foram abordados autores que tratam dos Living Labs e da necessidade da inovação educacional, como: Moran (2006), Okada e Barros (2010), Silva (2015), Ballon e Schuurman (2015) e Munro (2017). Porém, são escassas as referências acerca do potencial dos laboratórios vivos para o uso educacional (Education Living Labs). Nesse cerne, o objetivo proposto foi caracterizar os Education Living Labs como estratégia potencial para construção de soluções de problemas educacionais de forma aberta e colaborativa. A partir de uma abordagem metodológica qualitativa exploratória, foi utilizada a pesquisa netnográfica, conforme Kozinets (2014). Para a análise dos dados, foi realizada a técnica de análise de conteúdo de Bardin (2011). Como resultado, foram mapeados e caracterizados dezenove Education Living Labs (ELL), ficando evidenciadas características como: a aprendizagem colaborativa, personalizada e baseada em metodologias ativas; a cocriação e compartilhamento de práticas pedagógicas exitosas; bem como a criação de inovações educacionais em relação à tecnologia e sustentabilidade. Dessa forma, entende-se que a presente pesquisa ampliou o repertório sobre os Education Living Labs, salientando suas características potenciais de inovação na educação. Para trabalhos futuros, indica-se a realização de análises sobre as possibilidades e procedimentos de implementação dessa estratégia na educação básica brasileira.