A pesquisa tem como objetivo geral proporcionar uma reflexão sobre o direito de acesso à informação, enquanto terceira onda renovatória do acesso à justiça, propondo-se, ao final, a apresentação de singelas sugestões como meio de facilitação de concretização desse princípio. Enquanto objetivos específicos, visa analisar as implicações do princípio do acesso à justiça nos ordenamentos jurídicos brasileiro e português, incluindo a análise sob o enfoque da divisão metodológica apresentada por Mauro Cappelletti e Bryant Garth, bem como estudar o fenômeno da linguagem e do discurso jurídico. Como problema, centraliza-se o seguinte questionamento: É cabível a facilitação do direito de acesso à informação, enquanto terceira onda renovatória do princípio do acesso à justiça, por meio da simplificação da linguagem jurídica, sem que se firme a vulgarização desse discurso? Como hipótese afirma-se que a simplificação do discurso jurídico, por meio de determinadas práticas cotidianas, constitui um mecanismo de concretização do princípio do acesso à justiça e consequente aproximação do cidadão dos cidadãos de seus direitos, sendo possível sua preservação enquanto principal ferramenta do operador do direito. Quanto à metodologia empregada para a realização da presente pesquisa, empregou-se o método indutivo, por meio da técnica bibliográfica e de fichamentos para a elaboração do estudo.
ALEXY, Robert. Teoria dos direitos fundamentais. Tradução de Virgílio Afonso da Silva. São Paulo: Malheiros, 2008.
BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. Disponível em http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constituicao.htm Acesso em 05.08.2019.
BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. Disponível em http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constituicao.htm Acesso em 05.08.2019.
BRASIL. Declaração de Direitos do Homem e do Cidadão (1789). Disponível em http://www.direitoshumanos.usp.br/index.php/Documentos-anteriores-%C3%A0-cria%C3%A7%C3%A3o-da-Sociedade-das-Na%C3%A7%C3%B5es-at%C3%A9-1919/declaracao-de-direitos-do-homem-e-do-cidadao-1789.html Acesso em 05.08.2019.
BUNCHAFT, Maria Eugenia. Transexualidade no STJ: Desafios para a despatologização à luz do debate Butler-Fraser. Revista Novos Estudos Jurídicos – Eletrônica, v. 21, nº 1, jan-abr 2016, p. 343-376. Disponível em https://siaiap32.univali.br/seer/index.php/nej/article/view/8770
CANOTILHO, Joaquim Jose Gomes. Direito Constitucional e Teoria da Constituição. Coimbra: Almedina, 1997.
__________, Joaquim José Gomes. Direito Constitucional e Teoria da Constituição. 6ª Ed. Coimbra: Almedina, 2002.
__________, José Joaquim Gomes/ MORERIA, Vital. Constituição da República Portuguesa Anotada. 3ª Ed. Coimbra: Almedina, 1993.
CAPPELLETTI, Mauro/GARTH, Bryant. Acesso à Justiça. Porto Alegre: Sergio António Fabris Editor, 1988.
Convenção Americana de Direitos Humanos. Disponível em https://www.cidh.oas.org/basicos/portugues/c.convencao_americana.htm Acesso em 05.08.2019.
ESPANHA. Convenção Européia de Direitos Humanos. Disponível em http://www.oas.org/es/cidh/expresion/showarticle.asp?artID=536&lID=4 Acesso em 05.08.2019.
ESPANHA. Convenção Européia de Direitos Humanos. Disponível em http://www.oas.org/es/cidh/expresion/showarticle.asp?artID=536&lID=4 Acesso em 05.08.2019.
FOUCAULT, Michel. De lenguaje y literatura. Introducción de Ángel Gabilondo. Pensamiento Contemporáneo 42. Barcelona; Buenos Aires; México: Ediciones Paidós. I.C.E. de la Universidade Autónoma de Barcelona, [1996].
GADAMER, Hans-Georg. Verdad Y método. 5ª Ed. Vol. I. Sígueme: Salamanca, 1993.
GOMES NETO, José Mário Wanderley. O acesso à justiça em Mauro Cappelletti: uma análise teórica desta concepção como “movimento” de transformação das estruturas do processo civil brasileiro. Porto Alegre: Sérgio Antonio Fabris Ed., 2005.
LORDELO, João Paulo. A Universalidade do Acesso à Justiça. Disponível em https://www.academia.edu/15107408/A_universalidade_do_acesso_%C3%A0_justi%C3%A7a Acesso em 05.08.2019.
MARTINS, Rafael de Sordi B./PFEIFER, Prof. Ms. Valdir Luciano. A Elitização da linguagem Jurídica (Juridiquês) como um entrave ao Acesso à justiça. Disponível em https://www.academia.edu/33786022/A_ELITIZA%C3%87%C3%83O_DA_LINGUAGEM_JUR%C3%8DDICA_JURIDIQU%C3%8AS_COMO_UM_ENTRAVE_AO_ACESSO_%C3%80_JUSTI%C3%87A Acesso em 05.08.2019.
MIRANDA, Jorge / MEDEIROS, Rui. Constituição Portuguesa Anotada. Tomo I (Introdução Geral – Preambulo – Artigos 1º a 79º). Coimbra: Coimbra Ed., 2005.
NEVES, Gabriela Angelo / RANGEL, Tauã Lima Verdan / SILVA, Samira Ribeiro. As ondas renovatórias do italiano Mauro Cappelletti como conjunto proposto a efetivar o acesso à justiça dentro do sistema jurídico brasileiro. Disponível em: http://www.ambito-juridico.com.br/site/?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=17762 Acesso em 05.08.2019.
OLIVEIRA NETO, Franscisco J. Rodrigues de. DEMARCHI, Clovis; ABREU, Pedro Manoel. (orgs), Direito, Estado e Sustentabilidade. Livro Eletrônico. São Paulo: Intelecto Editora, 2016. https://www.univali.br/vida-no-campus/editora-univali/e-books/Documents/ecjs/E-book%202016%20DIREITO,%20ESTADO%20E%20SUSTENTABILIDADE.pdf
OLIVEIRA, Rafael Guimarães de / RANGEL, Tauá Lima Verdan. Vocábulo Hermético e Dificuldades Para Acesso à Justiça. Revista Philologus, Ano 22, N° 66 Supl.: Anais da XI JNLFLP. Rio de Janeiro: CiFEFiL, set./dez.2016, [p. 10]. Disponível em file:///C:/Users/usuario/Desktop/MESTRADO%20UMINHO%20-/Aula%20de%20Teoria%20da%20Jurisdição%20e%20da%20Comunicação%20da%20Justiça/Material%20-%20pesquisa/Vocabulo%20hermético%20e%20dificuldade%20de%20acesso%20à%20justiça%20-%20para%20sua%20rno%20trabalho.pdf Acesso em 05.08.2019.
PEREIRA, Monique / REIS, Jorge Renato. Hermenêutica Filosófica em Gadamer: Interpretação, Compreensão e Linguagem. Porto Alegre, Revista Páginas de Direito, Ano 16, nº 1296, de 07.04.2016. Disponível em https://www.paginasdedireito.com.br/index.php/artigos/329-artigos-abr-2016/7492-hermeneutica-filosofica-em-gadamer-interpretacao-compreensao-e-linguagem Acesso em 05.08.2019.
PORTUGAL. Constituição da República Portuguesa de 1976. Disponível em https://www.parlamento.pt/Legislacao/Paginas/ConstituicaoRepublicaPortuguesa.aspx Acesso em 05.08.2019.
PORTUGAL. Declaração Universal dos Direitos Humanos. Disponível em: https://dre.pt/declaracao-universal-dos-direitos-humanos#11 Acesso em 05.08.2019.
SILVA, Gerson Rodrigues da. O Hermetismo da Linguagem Jurídica. Cadernos do CNLF, Série X, Número 11, disponível em http://www.filologia.org.br/xcnlf/13/11.htm, acesso em 05.08.2019.
SILVA, Joana Aguiar. A Prática Judiciária entre Direito e Literatura. Coimbra: Almedina, 2001.
_____, Joana Aguiar. Para uma Teoria Hermenêutica da Justiça. Repercussões jusliterárias no eixo problemático das fontes e interpretações jurídicas. Coimbra: Almedina, 2011.
Os Anais de Constitucionalismo, Transnacionalidade e Sustentabilidade, desenvolvidos pela Associação Internacional de Constitucionalismo, Transnacionalidade e Sustentabilidade, tem como missão servir à comunidade acadêmico científica, tanto nacional como internacional, como um instrumento de informação e divulgação de produtos científicos produzidos por meio dos eventos organizados pela Associação Internacional. A referida Associação já existia anteriormente a 2015 na forma de Associação de Pesquisa e teve sua atuação e seus objetivos ampliados em 2015 quando foi formalizada.