• Resumo

    Desglobalização ou novas manifestações da globalização

    Data de publicação: 28/07/2020

    O debate sobre o atual estado da globalização, ou sua regressão por meio da desglobalização apresenta-se como uma das questões hodiernas, ante seu impacto político-estratégico, econômico e social. Esta discussão tem início justamente em um momento em que a crise estrutural do capitalismo se manifesta em um lento avanço, desaceleração e até mesmo retrocesso de diferentes áreas do mundo. Deste modo, o objetivo geral do presente artigo é examinar se a globalização estaria retrocedendo – eis a desglobalização -, ou se esse fenômeno estaria se adaptando às novas realidades, fornecendo indícios das novas formas de manifestação. Como objetivos específicos, faz-se inicialmente uma abordagem da clássica globalização, seus efeitos e principais características; na sequência objetiva-se apresentar os efeitos cíclicos do fenômeno para, ao final, verificar se estaríamos, ou não, diante da ocorrência da desglobalização. Para tais finalidades, o presente estudo lança mão do método indutivo, com auxílio das técnicas da categoria, do conceito operacional, do referente e da pesquisa bibliográfica.

  • Referências

    AMORIM NETO, Octavio. Desglobalização. Revista da Cultura, [S.l.], v. 16, n. 28, p. 12-16, abr. 2017. ISSN 1984-3690. Disponível em: <http://ebrevistas.eb.mil.br/index.php/dacultura/article/view/1001>. Acesso em: 11 ago. 2019.

    BIAVASCHI. Magda Barros. Fundamentos do direito do trabalho: nosso tempo? In: KREIN, José Dari et al. (Orgs.) As transformações no mundo do trabalho e os direitos dos trabalhadores. São Paulo: LTr, 2006.

    GIDDENS, Anthony. Il mondo che cambia. Come la globalizzazione ridisegna la nostra vita. Bologna: Mulino, 2000.

    GRAU, Eros Roberto. A ordem econômica na Constituição de 1988. 14.ed. São Paulo: Malheiros. 2010.

    IANNI, Octavio. Teorias da Globalização. 8.ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2000.

    IANNI, Octavio. Capitalismo, Violência e Terrorismo. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2004.

    LATOUCHE, Serge; HARPAGÈS, Didier. La hora del decrecimiento. Traducción de Rosa Bertran Alcázar. Barcelona: Ediciones Octaedro, 2010.

    MONTEBOURG, Arnaud. ¡Votad las desglobalización! Los ciudadanos somos más poderosos que la globalización. Barcelona: Paidós, 2011.

    NOGUEIRA, Alberto. Globalização, regionalizações e tributação: a nova matriz mundial. Rio de Janeiro: Renovar, 2000.

    OLIVEIRA NETO, Franscisco J. Rodrigues de. DEMARCHI, Clovis; ABREU, Pedro Manoel. (orgs), Direito, Estado e Sustentabilidade. Livro Eletrônico. São Paulo: Intelecto Editora, 2016. https://www.univali.br/vida-no-campus/editora-univali/e-books/Documents/ecjs/E-book%202016%20DIREITO,%20ESTADO%20E%20SUSTENTABILIDADE.pdf

    PIFFER, Carla; CRUZ, Paulo Márcio. Manifestações do direito transnacional e da transnacionalidade. In: PIFFER, Carla; BALDAN, Guilherme Reibeito; CRUZ, Paulo Márcio (Orgs.) Transnacionalidade e sustentabilidade: dificuldades e possibilidades em um mundo em transformação. Porto Velho: Emeron, 2018.

    SANTOS, Milton. Por uma outra Globalização: do pensamento único à consciência universal. 18. ed. Rio de Janeiro: Record, 2009.

    SANTOS, Boaventura de Sousa. A ilusória desglobalização. Disponível em: http://www.ihu.unisinos.br/186-noticias/noticias-2017/572689-boaventura-a-ilusoria-desglobalizacao. Acesso em: 10 ago. 2019.

    SCHWARTZMAN, Simon. As causas da pobreza. Rio de Janeiro: FGV, 2004.

Anais de Constitucionalismo, Transnacionalidade e Sustentabilidade

Os Anais de Constitucionalismo, Transnacionalidade e Sustentabilidade, desenvolvidos pela Associação Internacional de Constitucionalismo, Transnacionalidade e Sustentabilidade, tem como missão servir à comunidade acadêmico científica, tanto nacional como internacional, como um instrumento de informação e divulgação de produtos científicos produzidos por meio dos eventos organizados pela Associação Internacional. A referida Associação já existia anteriormente a 2015 na forma de Associação de Pesquisa e teve sua atuação e seus objetivos ampliados em 2015 quando foi formalizada.

 

Access journal