RESUMO
A piscicultura continental tem apresentado significativo crescimento, no Brasil. O cultivo de tilápias envolve sistemas intensivos e diferentes estratégias, o que pode causar estresse dos peixes e prejuízos econômicos, devido a presença de vários agentes patogênicos. Nesse contexto as variáveis hematológicas são utilizadas como ferramentas de diagnóstico. O objetivo do presente trabalho foi identificar a fauna parasitária e as características hematológicas de tilápias cultivadas na região do Baixo Sul-Bahia. As tilápias (30 de cultivos em tanque-rede e 30 de viveiro escavado), aparentemente saudáveis e sem lesões, foram submetidas as análises de sangue e exame parasitológico de raspado de muco e brânquias, bem como, análises de água. Durante o período da pesquisa, a qualidade da água, do cultivo em Graciosa e Jaguaripe não diferiram significativamente (p>0,05). Comprimento, volume globular e proteína plasmática total não apresentaram diferença significativa. Por outro lado, peso e número de eritrócitos apresentaram diferença (p<0,05). Foram encontrados 43,3% de peixes parasitados com monogenoide em Jaguaripe e 73,3% de peixes parasitados com Piscinodinium, em Graciosa. Devido a alta ocorrência parasitária, outros estudos devem ser realizados, pois existe a possibilidade de prejuízos econômicos relevantes.
PALAVRAS-CHAVE: Peixe, Parasito, Estresse, Saúde
Environmental Sciences, Aquatic and Coastal Environments.
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