Este artigo é resultante do das atividades de estágio obrigatório realizado no Curso de Educação Especial, convênio PARFOR. Tem como objeto de estudo a estimulação essencial, com vistas à noção de promoção do pleno desenvolvimento da criança. O caminho para o entendimento deste processo foi escolhido no atendimento à educação infantil com crianças de zero a três anos e onze meses de idade, em escolas de educação especial, que denominam esta prática como estimulação essencial. O conceito deste termo sugere o atendimento especializado para crianças que apresentam atraso no desenvolvimento neuropsicomotor, síndromes, paralisia cerebral e casos de alto risco (prematuridade, baixo peso, desnutrição, apgar baixo, negligência de cuidados pela família, falta de estimulação, vulnerabilidade social, econômica e cultural. A metodologia aplicada foi o estudo de caso com uma criança de dezoito meses de idade, do sexo feminino com laudo de hemiparesia. Como a observação da criança no contexto da estimulação essencial e a etapa inicial do estudo, realizou-se também entrevistas com a família, no modelo de anamnese, para que então se elaborasse um plano de intervenção. Como resultado do estudo atendeu-se às necessidades da criança, superando-se atrasos no desenvolvimento neuropsicomotor, dado ao fato de ser este um dos principais elementos deste estudo.