Este artigo vem contribuir com os estudos sobre a relação trabalho educação, priorizando sua dimensão pedagógica, caracterizada pela formação para inserção de Pessoas com Deficiência no mercado de trabalho. A teoria de base da pesquisa buscou evidenciar o amparo legal brasileiro quanto às políticas públicas destinadas a esse segmento, e a inter-relação educação e trabalho, demonstrando a realidade vivenciada pelas PCD no ambiente laboral e a necessidade de maior conhecimento de empregadores e demais funcionários quanto ao acolhimento desses individuo. Na pesquisa de campo, as abordagens utilizadas foram qualitativas, análises de documentos internos da Instituição relacionada às pessoas com deficiência matriculadas e formadas nos cursos propostos. As PCD atualmente têm sido inseridas no mercado de trabalho, mas a inserção cumpre obrigatoriedades legais e não significa inclusão: No entanto, a empresa Fischer vem se destacando neste contexto. Em parceria com o SESI/Brusque- SC, o programa desenvolvido traz um olhar diferenciado, sobre esta perspectiva da admissão destas pessoas em sua empresa, demostrando assim para a sociedade, que a inclusão pode sim funcionar, quando instituição e empresas possibilitem estas mudanças. Não existem escolhas definitivas na gestão social nem na educação, pois significam processos contínuos. Assim, como a inclusão por meio da educação é um desafio, representa também uma possibilidade de mudança. A revolução pode começar nos pequenos espaços, como em casa, no trabalho, na escola, com o desejo de que aos poucos vá tomando corpo, corpos e mentes, conquistando espaços, pessoas e coletividade.