O trabalho em questão analisa de que modo elementos de ordem narrativa e estética no filme pernambucano Boi neon (2015), de Gabriel Mascaro, conduzem a uma proposta de desconstrução do discurso hegemônico de masculinidades. Utilizando como base teórica o conceito revisitado de Raewyn Connel acerca de masculinidades, traçamos um paralelo entre o que é visto na tela, a partir da personagem central Iremar (Juliano Cazarré), e formulações concernentes às múltiplas masculinidades; o conceito de hegemonia e transformações identitárias trabalhadas pela autora. Para fins metodológicos utilizamos a análise fílmica, com base em Vanoye & Goliot-Lèté.
Revista académica vinculada aos cursos de Comunicação e ao Programa de Mestrado em Gestão de Políticas Públicas da Universidade do Vale do Itajaí (Univali).