Este artigo busca discutir a importância do fanzine punk brasileiro, enquanto mídia radical alternativa (DOWNING, 2004; OLIVEIRA, 2006), para as comunidades subculturais e identidade punk. Assim, apresentam-se as discussões e o contexto sobre o início do punk através de autores como Guerra (2013), Kemp (1996), Rodrigues (2012), O'Hara (2006) e Bivar (1982). Em seguida, a história e características dos fanzines, assim como sua especificidade na identidade da subcultura punk conforme Amaral (2006), Oliveira (2006), Milani (2013) e Quintela et. al (2014). Por fim, através de uma amostra de 67 fanzines punks brasileiros, de 1993 a 2014, analisamos recorrências em relação a formatos e conteúdos para compreender como a produção e consumo destas publicações alternativas articulam-se com a formação e a construção da subcultura e identidade punk no Brasil.
Revista académica vinculada aos cursos de Comunicação e ao Programa de Mestrado em Gestão de Políticas Públicas da Universidade do Vale do Itajaí (Univali).