O consumo cultural de Néstor García Canclini é conjugado aos capitais de Pierre Bourdieu e à análise de discurso de Michel Pêcheux para a leitura da representação de classe na telenovela Salve Jorge (Rede Globo, 2012/2013), a partir dos comentários de receptores no Twitter sobre a personagem Érica (Flávia Alessandra). Como resultados, o imaginário de classe é articulado a um padrão estético hegemônico, o qual entra em conflito na trajetória da personagem: embora seu corpo seja visto pela audiência como um modelo ao consumo, seu usos são reprimidos e ela passa a ser designada pela recepção como “periguete”.
Revista académica vinculada aos cursos de Comunicação e ao Programa de Mestrado em Gestão de Políticas Públicas da Universidade do Vale do Itajaí (Univali).