O presente artigo analisa o documentário Elena, propondo uma discussão acerca da poesia, da memória e das situações que revelam a busca da diretora, Petra Costa, pela irmã, apontando a estética, o texto narrativo e a montagem como construtores de uma imagem-poesia, onde o que é subjetivo fala muito sobre a história. Portanto, como ponto inicial, o texto discorre sobre delimitações e fronteiras do documentário para após partir em uma análise mais aprofundada sobre o corpus da pesquisa. Além disso, debate-se o tema de suicídio, identificando características textuais e imagéticas na estruturação de uma personagem que se confunde com a própria diretora, criando não somente um documentário de busca, mas também, um documentário autobiográfico.