O jornalismo, desde seu surgimento, passa por adaptações. As mudanças físicas nas redações jornalísticas, ocasionadas pelo avanço tecnológico dos suportes/meios, costumam ser drásticas e aparentes, envolvendo alterações na própria rotina produtiva, na cultura organizacional, nos profissionais e no produto final. Nos últimos anos, Facebook e Twitter - duas das mídias sociais que mais têm adeptos no Brasil - adentraram as redações de meios de comunicação, passando a ser ferramentas de uso comum no jornalismo, e este processo parece estar exigindo mais adaptações. O presente artigo propõe uma discussão sobre o uso dessas mídias pelos jornalistas e sobre as transformações no modo de produção da notícia e sobre algumas das possíveis consequências para o jornalismo. Dados preliminares de pesquisa realizada no jornal Correio Braziliense, envolvendo 25 profissionais em seu trabalho na redação ou fora dela, apontam para a inserção do Facebook e do Twitter no dia a dia dos jornalistas.
Revista académica vinculada aos cursos de Comunicação e ao Programa de Mestrado em Gestão de Políticas Públicas da Universidade do Vale do Itajaí (Univali).