• Resumo

    Corpo à deriva: pensando diferença e identidade sob a perspectiva da cultura da presença

    Data de publicação: 14/08/2015

    As pequisas na área de comunicação e cultura têm se valido do polifônico conceito de identidade, que costuma transitar entre a ideia de um aspecto essencial e estável do sujeito e a noção de algo ficcional e flexível. A proposta deste artigo é repensar o conceito de identidade sob a perspectiva do corpo, tentando escapar da armadilha de se situar em um desses dois polos. Recorremos à discussão de Hans Ulrich Gumbrecht sobre a cultura do sentido e a cultura da presença e como esta última sugere nova abordagem: não uma corporeidade que expresse uma identidade já constituída, mas que a construa pela presença. Auxiliam-nos a filosofia nietzschiana, que define o sujeito como puro efeito de relações, e o pensador Mario Perniola, que, alternativamente às ideias de sujeito e objeto, propõe que pensemos o corpo como “coisa que sente”.

Vozes e Diálogo

Revista académica vinculada aos cursos de Comunicação e ao Programa de Mestrado em Gestão de Políticas Públicas da Universidade do Vale do Itajaí (Univali).

 

 

 

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