A partir da análise de duas performances ao vivo da cantora norte-americana Madonna, Papa don’t preach (1987) e Like a virgin (2012), identificamos uma estetização do corpo da artista, capaz de situá-lo no cerne de discussões em torno das políticas de gênero relativas à juventude e ao envelhecimento. Entendendo a cultura pop como terreno profícuo para o agendamento de questões que afetam o modo de sentir e habitar o mundo contemporâneo, postula-se que Madonna aciona seu corpo como construto discursivo que constrói matrizes de feminilidade geracionais.
Academic magazine linked to Communication courses and the Master's Program in Public Policy Management at the University of Vale do Itajaí (Univali).