Investigam-se alguns pontos de convergência conceituais entre o tripé “comunicação, política e espetáculo”, revisando autores que perpassam as três áreas, principalmente aqueles que reexaminam concepções da obra Sociedade do Espetáculo, de Guy Debord (1997). São identificados esforços dos teóricos em entender o consumo, a produção e a circulação de imagens públicas, o que emparelha o conceito de espetáculo político com a estética, em especial pelas estratégias políticas midiáticas que se utilizam de afetos e emoções para a legitimação do poder. Embora este trabalho identifique o determinismo de alguns autores, observa-se também que outros pensadores buscam dialogar com o conceito, a fim de interpretar os pressupostos da Sociedade do Espetáculo na área da comunicação política.
Academic magazine linked to Communication courses and the Master's Program in Public Policy Management at the University of Vale do Itajaí (Univali).