O presente artigo tem como objetivo tratar da produção de mangá no Brasil enquanto uma mídia voltada para um público jovem e culturalmente híbrida entre a linguagem oriental e a linguagem ocidental. Para tanto, observamos algumas das características mais marcantes da arte sequencial japonesa e tomamos como corpus de análise as histórias em quadrinhos da Turma da Mônica Jovem. Observamos que apesar de manter algumas características da linguagem do mangá japonês, há uma reconfiguração e apropriação de conteúdos e mesmo de estereótipos e temas relacionadas ao contexto brasileiro, dotando a revista de um “estilo mangá” próprio, mas que não mantém as convenções do gênero oriental como um todo.
Academic magazine linked to Communication courses and the Master's Program in Public Policy Management at the University of Vale do Itajaí (Univali).