A cartografia ambiental desempenha um papel estratégico na governança territorial e na formulação de políticas ambientais no Brasil. O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e a União Internacional para Conservação da Natureza (IUCN) fornecem bases cartográficas essenciais para a gestão ambiental, com a necessidade de investigar a Inteligência Artificial (IA). A IA permite o monitoramento eficiente de ecossistemas, a identificação de riscos ambientais e a aplicação de leis ambientais. No entanto, seu uso no contexto jurídico exige critérios rigorosos de validação para evitar distorções ou ativismo judicial. Além disso, a cartografia social surge como alternativa participativa, incorporando saberes locais e promovendo justiça. A integração entre cartografia tradicional, IA e participação comunitária pode fortalecer a governança ambiental, desde que respeite limites éticos e legais, evitando a instrumentalização política da tecnologia em uma Sociedade de Risco.
Este Congresso Científico busca interpelar e compreender as novas roupagens da biopolítica a partir da transmutação do eu a um perfil, bem como a modificação e criação de organismos a partir dos saberes emergentes das ciências biotecnológicas. Tais proposições são organizadas a partir de um trabalho conjunto de três Grupos de Pesquisa de três universidades brasileiras (UNIVALI, UFSC e UFS).