O Brasil, em recentes políticas de comércio internacional, tem estimulado à formação de consórcios de exportação, principalmente das pequenas e médias empresas. No decorrer de poucos anos, já é possível verificar que alguns consórcios lograram êxito no exterior, como o Flor Brasil/DF, enquanto que outros encerraram precocemente suas atividades, como o Ceará Vest Export/CE. Utilizando o método de estudo de casos múltiplos, tendo como referência os consórcios acima mencionados, este trabalho objetivou identificar com que intensidade as ações conjuntas de aprendizagem, cooperação e inovação determinam a eficiência ou ineficiência dos consórcios de exportação moda praia no mercado internacional. As análises foram efetuadas com base no conceito de Eficiência Coletiva. Os resultados demonstram que a eficiência do consórcio brasiliense deveu-se à obtenção de vantagens competitivas derivadas das ações conjuntas de inovações interempresariais adotadas pelos empresários, enquanto que a ineficiência do consórcio cearense deveu-se principalmente à falta de cooperação entre as empresas.