AS CAPACIDADES DE INOVAÇÃO EM STARTUPS: CONTRIBUIÇÕES PARA UMA TRAJETÓRIA DE CRESCIMENTO
Data de publicação: 11/05/2016
O artigo visa analisar as capacidades de inovação predominantes em startups, com base no modelo de capacidades de Zawislak et al. (2013), que compreende as capacidades de desenvolvimento, de operação, de gestão e de transação. Para tanto, realizou-se um estudo do tipo exploratório com seis empresas: quatro stratups e duas firmas, sendo que essas iniciaram as suas respectivas trajetórias como startups. Os resultados revelam, primeiramente, que as startups possuem apenas as capacidades de desenvolvimento e de transação, enquanto as firmas possuem as quatro capacidades desenvolvidas. As capacidades de operação e de gestão, além de serem inexistentes ou incipientes nas startups, passam a integrar as suas rotinas apenas na medida em que elas se consolidam e crescem como organização. Além disso, destaca-se também que a rede de relacionamentos das startups é um dos fatores de maior importância nos primeiros anos da startup, tendo em vista a necessidade de obter acesso a investidores e potenciais clientes.