• Abstract

    FATORES QUE INFLUENCIAM O ENDIVIDAMENTO DE CONSUMIDORES JOVENS

    Published date: 19/08/2014
    As facilidades de acesso ao crédito e o aumento do consumo da população têm resultado em excessivo endividamento pessoal, pois muitos indivíduos passam a comprometer uma parcela significativa de suas rendas na compra de bens e serviços. Com o objetivo de analisar a relação entre os construtos materialismo, consumo excessivo e propensão ao endividamento no segmento jovem, realizou-se uma pesquisa exploratório-descritiva, de abordagens qualitativa e quantitativa com 415 jovens de Santa Catarina. As análises estatísticas revelaram comportamentos de compra diferentes entre as classes econômicas dos pesquisados. O materialismo atingiu índices expressivos entre os entrevistados e as mulheres com menos de 20 anos apresentaram-se mais materialistas e mais endividadas. O consumo excessivo alcançou médias mais baixas, porém os homens, entre 21 a 30 anos, solteiros e das classes econômicas C e D eram mais propensos ao endividamento. A análise de cluster indicou que os indivíduos de baixa renda não se mostraram preocupados com a sua reputação de devedor na sociedade, não costumavam poupar para consumir no futuro e compravam produtos e serviços mesmo sem condições financeiras. A regressão logística confirmou a existência de associação entre os três construtos analisados, e mostrou que o materialismo e o consumo excessivo influenciam o endividamento, porém, os coeficientes apresentaram-se muito similares, não sendo possível determinar a principal causa do endividamento.

Revista Alcance

Revista Alcance is a Brazilian free access journal, published every four months, linked to the Graduate Program in Administration and the Professional Master’s degree in Administration, Internationalization and Logistics Program of the University of Vale do Itajaí – Univali. We seek to publish theoretical-empirical and technological articles in the areas of Business Administration. Different theoretical and methodological perspectives are welcome, as long as they are consistent with and relevant to the development of the area.

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