Nossa proposta consiste em refletir sobre a atuação e/ou incorporação do “amador” nas produções audiovisuais nacionais e internacionais. Estudaremos o conceito de “amador” em diferentes períodos e produtos, indo da obra “O Amante” (Marguerite Duras) ao audiovisual pornográfico brasileiro contemporâneo. Interessam-nos os desdobramentos conceituais nas práticas comunicacionais e nas intimidades performatizadas estabelecidas entre a produção amadora e seu “público”. Focalizamos, ainda a relação entre interesse popular e produção amadora. Se, por um lado, essa categoria é vista como excluída do “círculo de interesses do povo” de acordo com o próprio inconsciente coletivo, em outro momento, a máquina amadora torna-se o próprio corpo humano e sua versatilidade para ângulos e ações visuais.
Revista académica vinculada a las carreras de Comunicación y a la Maestría en Gestión de Políticas Públicas de la Universidad de Vale do Itajaí (Univali).