Neste artigo, problematiza-se aquilo que denominamos de performances narrativas de temporalidade híbrida, elaboradas por jovens que participam de culturas urbanas que buscam referências principalmente no passado histórico. Eles reelaboram eventos da Idade Média a piqueniques da Era Vitoriana, e hibridizam temporalidades com narrativas literárias, históricas e midiáticas. Para isso, inicialmente, relaciona-se os conceitos de cultura urbana e juvenilização da cultura na tessitura contemporânea. Em seguida, problematiza-se a ideia de hibridismo temporal, relacionando-a às performances narrativas de temporalidade híbrida, para analisar as operações memoráveis (intencionalmente fictícias ou de caráter veritativo) que os jovens envolvidos nessas culturas urbanas elaboram.
Revista académica vinculada aos cursos de Comunicação e ao Programa de Mestrado em Gestão de Políticas Públicas da Universidade do Vale do Itajaí (Univali).