Objetivo. Identificar a relação entre o comprometimento organizacional afetivo e a intenção dos profissionais de sair de empresas de tecnologia.
Design/metodologia/abordagem. Delineamento de levantamento com corte transversal e alcance correlacional. Foram utilizadas as escalas: Comprometimento Organizacional Afetivo e Intenção de Rotatividade. Os dados foram analisados por meio de correlação por postos de Spearman e pelo teste de Kruskal Wallis.
Resultados. A amostra foi composta por 440 profissionais que trabalham em organizações privadas de Tecnologia da Informação (TI) localizadas em Santa Catarina. Foi identificada uma alta correlação negativa entre a intenção de sair voluntariamente da organização e o comprometimento afetivo com a organização (-0,748, p<0,000).
Limitações/implicações da pesquisa. O estudo trata de apenas um dos três determinantes da intenção de sair da organização, conforme a teoria do comportamento planejado. A amostragem não probabilística pode não representar fielmente a população de interesse.
Implicações práticas. Práticas de gestão de pessoas e de socialização que favoreçam o vínculo com a organização de tecnologia são importantes para minimizar a intenção de demissão dos profissionais. Profissionais escolhem as organizações nas quais trabalham também em função do orgulho, do interesse que possuem e de quanto estão contentes, entusiasmados e animados com ela.
Originalidade/valor. O estudo foca em profissionais que atuam em organizações de tecnologia, analisa um consequente específico do comprometimento organizacional afetivo: a intenção de sair da organização, dentro do aporte conceitual da teoria do comportamento planejado.
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