• Resumo

    Políticas Públicas de Turismo e Mitigação da Pobreza na Região Turística da Chapada Diamantina (Bahia/Brasil)

    Data de publicação: 12/09/2024

    A história da Chapada Diamantina ao longo dos séculos foi marcada por transformações econômicas, passando do ciclo de exploração de ouro e diamantes para o turismo, que surgiu como uma força motriz de desenvolvimento, trazendo promessas de emprego e oportunidades para as comunidades locais. Este estudo discute as políticas públicas de turismo em relação à mitigação da pobreza voltadas para a Chapada Diamantina. Para isso, foram identificados os índices relativos à pobreza aplicados à região, além de analisar a percepção dos gestores públicos sobre a relação do desenvolvimento do turismo e seu impacto socioeconômico nas ações e inversões efetivadas de mudanças e reversão da condição social e econômica da pobreza. Trata-se de uma pesquisa exploratório-descritiva que abrange os 37 municípios da Chapada Diamantina. A coleta de dados envolveu a entrevista semiestruturada com gestores públicos de turismo, além de dados obtidos por meio de pesquisa documental. A análise dos dados seguiu a sequência de análise de conteúdo, temática, categorial, do discurso e léxica para obtenção dos resultados. Considera-se que há desafios e oportunidades para o desenvolvimento econômico e social na região, e que, na atual conjuntura, o turismo ainda não conseguiu preencher essas lacunas, não apresentando porcentagens significativas de redução da pobreza.

  • Referências

    Amado, A., Mollo, M. L. R. M. (2003). Noções de Macroeconomia: razões teóricas para as divergências entreeconomistas. Barueri: Manole.

    Bahia. (2020). Estratégia Turística da Bahia 4.0. Secretaria de Turismo: Governo do Estado da Bahia.

    Bahia., Secretaria da Cultura e Turismo. (2004). PDITS (Plano de Desenvolvimento Integrado do Turismo Sustentável) Pólo Chapada Diamantina.

    Barretto, M., Burgos, R., Frenkel, D. (2003). Turismo, Políticas Públicas e relações internacionais. Campinas, SP: Papirus.

    Borges, C. A. (2006). Pobreza e Turismo. Brasília. https://bdm.unb.br/bitstream/10483/434/1/2006_CristianoAraujoBorges.pdf

    Brasil. (2017). Portaria MTur nº 39, de 10 de março de 2017. Estabelece regras e critérios para a formalização de instrumentos de transferência voluntária de recursos, para execução de projetos e atividades integrantes do Programa Turismo e respectivas Ações Orçamentárias, e dá outras providências. Brasília. https://www.gov.br/turismo/pt-br/centrais-de-conteudo-/publicacoes/atos-normativos-2/2017/portaria-no-39-de-10-de-marco-de-2017

    Brasil. (2018). Ministério do Turismo. (2018). Plano Nacional de Turismo 2018-2022. Mais emprego e renda para o Brasil. https://www.gov.br/turismo/pt-br/centrais-de-conteudo/pnt-2018-2022-pdf

    Coriolano. L. N. M. T. (2006). O turismo nos discursos, nas políticas e no combate à pobreza. 1°ed. São Paulo: Annablume.

    Cowen, M. P., and Shenton, R. W. (2005). Doctrines of Development. Taylor & Francis e-Library. Routledge, New York.

    Fazito, M., Rodrigues, B., Nascimento, E., Pena, L. C. S. (2017). O papel do turismo no desenvolvimento humano. Papers do NAEA (Núcleo de Altos Estudos Amazônicos). UFPA.

    Figueiredo, S. L., Nóbrega, W. R. M. (2015). Turismo e desenvolvimento regional: conceitos e políticas em um caso brasileiro. in: Figueiredo, S. L.; Azevedo, F. F. & Nóbrega, W. R. M. (org.). Perspectivas contemporâneas de análise em turismo. Belém, NAEA.

    Fragelli, C., Irving, M. A., Oliveira, E. (2019). Turismo: fenômeno complexus da contemporaneidade? Caderno Virtual de Turismo, vol. 19, núm. 3.

    Furtado, C. (2013). Classificação dos pobres: construção, classificação e análise. Sociologias, Porto Alegre, ano 13, nº 26, jan./abr., p. 306-330.

    Gastal, S., Moesch, M. M. (2007). Turismo, Políticas Públicas e Cidadania. São Paulo: Aleph.

    Grusky, D., Kanbur, R. (2006). Poverty and inequality. California: Stanford University Press.

    Jafari, J. (2005). El turismo como disciplina científica. In: Política y Sociedad, Vol. 42 Núm. 1: 39-56

    Lima, J., Eusébio, C., & Amorim, C. (2011). Combate à exclusão social através de programas de turismo social para famílias economicamente carenciadas. In: Proceedings of the 1st International Conference on Tourism & Management Studies. Algarve, 639-653.

    Malta, G. A. P., Braga, S. S., Barbosa, M. F. P. (2019). Concepções de desenvolvimento econômico e a compreensão do papel do turismo na redução da pobreza. Revista Brasileira de Pesquisa em Turismo, São Paulo, 13 (2), p. 16-31, maio/ago. http://dx.doi.org/10.7784/rbtur.v13i2.1513

    Moesch, M. M., (2002). A produção do saber turístico. São Paulo: Contexto.

    Néri, M., (2005). Turismo Sustentável e Alívio à Pobreza (TS-AP): Avaliação de Impacto em Destinos Turísticos – Arcabouço Geral e Piloto para Porto Seguro. Rio de Janeiro: IPEA

    Organização das Nações Unidas. Pobreza e Equidade no Brasil - mirando o futuro após duas crises.

    Paula, A. T., Moesch, M. M. (2013). Pela transversalidade da questão social nas políticas públicas setoriais: um ensaio sobre as políticas públicas de turismo. Caderno Virtual de Turismo. Rio de Janeiro, v. 13, n. 2., p.183-198, ago. http://www.ivt.coppe.ufrj.br/caderno/index.php/caderno/article/view/726/353

    Pérez, F. J. G., Medina-Muñoz, D. R. (2014). Turismo y alivio de la pobreza: una revisión de la literatura académica. Tourism & Management Studies, 10(2), 104-115.

    Ramos, D. M., Costa, C. M. (2017). Turismo: tendências de evolução. PRACS: Revista Eletrônica de Humanidades do Curso de Ciências Sociais da UNIFAP https://periodicos.unifap.br/index.php/pracs ISSN 1984-4352 Macapá, v. 10, n. 1, p. 21-33, jan./jun.

    Rostow, W. W. (1959). The Stages of Economic Growth. The Economic History Review, New Series, Vol. 12, No. 1, pp. 1-16 Published by: Blackwell Publishing on behalf of the Economic History Society Stable URL: http://www.jstor.org/stable/2591077.

    Souza, P. I. A., (2011). Uma discussão sobre a importância do turismo como uma estratégia para a redução da pobreza e da desigualdade na Bahia. Salvador, 21 (3), p. 549-561.

    UNWTO. (2020). World Tourism Barometer. Volume 18. Issue 1. January. https://webunwto.s3.eu-west-1.amazonaws.com/s3fs-public/2020-01/UNWTO_Barom20_01_January_excerpt.pdf

    UNWTO. (2023). OMT e G20 lançam painel para apoiar o turismo no avanço dos ODS. 05 de setembro de 2023. https://www.unwto.org/news/unwto-and-g20-launch-dashboard-to-support-tourism-in-advancing-the-sdgs

    Xavier, H. (2007). A percepção geográfica do turismo. São Paulo: Aleph.

    Zilles, Urbano. (2005). Teoria do Conhecimento e Teoria da Ciência. São Paulo: Paulus.

Turismo: Visão e Ação

A Turismo: Visão e Ação vinculado ao Programa de Pós-Graduação em Turismo e Hotelaria - Mestrado e Doutorado, é um periódico científico de publicação no sistema de fluxo contínuo, interdisciplinar e de alcance internacional, classificada, segundo os critérios Qualis/CAPES (2017-2020), como 'A3' na área de Administração, Ciências Contábeis e Turismo. Registrada no ISSN sob o número 1983-7151, a Turismo: Visão e Ação iniciou suas atividades em 1998 com publicações impressas, nas versões inglês e português. Em 2008, transformou-se em publicação On-Line, com alcance maior do público interessado, mantendo como política de ser um periódico de acesso aberto e sem cobranças de taxas de submissão e acesso aos artigos. A Turismo: Visão e Ação (TVA) possui como título abreviado do periódico Tur., Visão e Ação, usado em bibliografias, notas de rodapé, referências e legendas bibliográficas.

 

Access journal