El turismo de base comunitaria se ha considerado una estrategia fundamental para comprender y apoyar la conservación, valorizar los atributos de la naturaleza y de la cultura y el propio proceso de gestión de unidades de conservación de la naturaleza. Las primeras iniciativas de esa práctica surgieron, a mediados de la década de 1990, en las regiones norte, nordeste y sur de Brasil, caracterizadas por un fuerte componente de participación y protagonismo de la comunidad local, en el proceso de planificación y gestión de las actividades, sobre todo, en defensa de sus territorios tradicionalmente ocupados, que en gran parte están vinculados a las unidades de conservación de uso sostenible. El artículo busca, así, analizar las percepciones de los actores locales e interlocutores institucionales sobre el turismo de base comunitaria en unidades de conservación de uso sostenible federales, considerando cuatro experiencias: Área de Protección Ambiental Guapi-Mirim (RJ), Área de Protección Ambiental de Cairuçu (RJ), Reserva Extractivista Prainha do Canto Verde (CE) y Reserva Extractiva Tapajós-
Arapiuns (PA). La metodología de investigación cualitativa adoptada se basó, principalmente, en el estudio bibliográfico y documental, el trabajo de campo virtual y el análisis y tratamiento de los datos. Los principales resultados obtenidos han revelado numerosas oportunidades de turismo de base comunitaria en unidad de conservación de uso sostenible, de organización sociopolítica, reconocimiento y valorización mutua de naturaleza-cultura, además del diálogo entre comunidades, ICMBio, colaboradores y sociedad civil.
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