El café de sombra de la Serra de Baturité, una de las pocas plantaciones de Brasil que integra cultivo-silvicultura, se configura como la antítesis del modelo agrícola predominante en nuestro país, en monocultivo. Conocido como “café de Baturité”, es apreciado porque proviene de la variedad típica de la especie arábica (Coffea arabica) de sombra, con producción realizada por pequeños productores rurales familiares de forma natural y artesanal. Ante este escenario, este artículo tiene como objetivo medir el impacto eco-socioeconómico de iniciativas destinadas a revitalizar el café de sombra y el emprendimiento rural en la sierra de Baturité y sus alrededores. El procedimiento metodológico adoptado incluye estudio bibliográfico, observación participante y entrevistas semiestructuradas con fuentes clave. Para ello, la información fue catalogada, analizada y confrontada a través de la triangulación de datos. Los resultados muestran que la caficultura de montaña, introducida hace dos siglos (1822-2022), que está en proceso de revitalización, ha venido contribuyendo a minimizar el impacto antrópico en la agricultura de montaña, ampliar la gestión socioambiental en las propiedades rurales (donde se encuentra el café se ha convertido en un vector de desarrollo sostenible) y fomentar la economía regional, a partir de acciones encaminadas al ecoturismo, el emprendimiento rural y la economía circular.
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