Objetivo – Este artículo busca analizar la práctica del turismo comunitario en la Comunidad Quilombola de Cumbe (Aracati, Ceará), explorando sus significados, acciones, conexiones y efectos en el territorio.
Metodología – La metodología de investigación es cualitativa y exploratoria, con procedimientos que incluyen revisiones bibliográficas y documentales, investigación de campo y procesamiento y análisis de datos. El marco teórico se basa en el turismo comunitario y sus premisas, destacando los territorios quilombolas y el marco legislativo que sustenta a estas comunidades.
Resultados – Los resultados obtenidos resaltan las complejidades y los desafíos que implica la defensa del territorio de Cumbe a través del turismo comunitario, considerando la generación de empleo e ingresos locales, el estilo de vida local, los visitantes, la conservación ambiental y la lucha por la regularización de tierras.
Limitaciones de la investigación – Los resultados obtenidos se basaron en las percepciones de un grupo específico (líderes involucrados en el turismo comunitario). Por lo tanto, se recomienda que futuras investigaciones consideren otras voces y versiones de los residentes locales, para abarcar diferentes posturas y controversias.
Implicaciones prácticas – Los resultados de la investigación pueden fundamentar proyectos aplicados y el desarrollo de políticas adaptadas a la comunidad de Cumbe. Además, reafirma concretamente que el liderazgo comunitario en el proceso de regularización territorial, a través de un movimiento político, social y legal de lucha y resistencia por el territorio, implica la participación de diferentes actores, quienes también influirán en el proceso de TCC.
Originalidad – Si bien este estudio se basó en las percepciones de un grupo específico de entrevistados, contribuye a la reflexión de que el turismo comunitario en Cumbe está mediado por la agricultura familiar y la agroecología, la artesanía, la pesca artesanal, la preservación del patrimonio afrobrasileño, las garantías territoriales, la conservación de la naturaleza y la afirmación de la identidad quilombola. Por lo tanto, cumple una función académica y política al visibilizar este tema, comprometido con la realidad en cuestión.
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