• Resumo

    ROCKIN’ GLOBALS: A INTERNACIONALIZAÇÃO DAS BANDAS DE ROCK AND ROLL NA PERSPECTIVA BORN GLOBAL

    Data de publicação: 24/02/2022
    Objetivo: O objetivo do trabalho foi analisar o fenômeno de internacionalização de bandas de rock and roll sobre a perspectiva teórica das empresas Born Global (BGs). Metodologia: Pesquisa exploratória, com abordagem qualitativa. Foram realizadas 17 entrevistas semiestruturadas em festivais de rock, estúdios, com bandas, artistas solo e produtores. Resultados: Os resultados apresentaram evidências de 4 novas competências estratégicas além das já existentes na literatura, complementando assim o modelo conceitual de internacionalização de bandas do gênero rock and roll. Limitações da pesquisa: Inexistência de uma literatura específica para rock and roll. A segunda limitação está ligada à amostra,considerando a ampliação do número de entrevistados para pesquisas futuras. Implicações práticas: O artigo mostra os caminhos estratégicos via competências para que bandas de rock and roll possam acumular novos conhecimentos e traçar planos para articular seus recursos escassos e intangíveis de forma empreendedora, visualizando o seu processo de internacionalização. Implicações sociais: A contribuição social deste estudo se estende por analisar o fenômeno de internacionalização de bandas sobre perspectiva empreendedora e desenvolvedora de conhecimentos para a geração de competências devido à necessidade de alocação de recursos limitados. Implicações teóricas: As bandas apresentam competências estratégicas para internacionalização ligadas a habilidade de programação em softwares e plataformas de digitais, experiências em diferentes línguas e criatividade multicultural para desenvolvimento de produtos, subsidiando novos caminhos para as pesquisas sobre BGs. Originalidade: O estudo apresenta o amalgama de referenciais entre os estudos de BGs e Internacionalização de Bandas de rock sobre a perspectiva teórica das competências estratégicas, fornecendo novos caminhos de pesquisa para a literatura de Negócios Internacionais.
  • Referências

    Aaker, D. A., & Jacobson, R. (1994). The financial information content of perceived quality. Journal of Marketing Research, 31(2), 191-201.

    Acedo, F. J., & Jones, M. V. (2007). Speed of internationalization and entrepreneurial cognition: Insights and a comparison between international new ventures, exporters and domestic firms. Journal of World Business, 42(3), 236-252.

    Albaum, G., & Peterson, R. A. (1984). Empirical research in international marketing: 1976–1982. Journal of International Business Studies, 15(1), 161-173.

    Autio, E., & Zander, I. (2016). Lean internationalization. In Academy of Management Proceedings (Vol. 2016, No. 1, p. 17420). Briarcliff Manor, NY. USA.

    Bardin, L. (1977). Análise de Conteúdo, Lisboa: Edições 70.

    Bianchi, C. G. (2015). O papel dos mecanismos de fomento no processo de internacionalização da economia criativa no Brasil: o caso da Apex no setor de arquitetura. Dissertação de Mestrado em Gestão Internacional, Escola Superior de Propaganda e Marketing, São Paulo, SP, Brasil.

    Birley, S. (1987). New ventures and employment growth. Journal of Business Venturing, 2(2), 155-165.

    Carneiro, J., & Dib, L. A. (2007). Avaliação comparativa do escopo descritivo e explanatório dos principais modelos de internacionalização de empresas. Revista Eletrônica de Negócios Internacionais: Internext, 2(1), 1-25.

    Cavusgil, S. T., & Knight, G. (2015). The Born Global firm: An entrepreneurial and capabilities perspective on early and rapid internationalization. Journal of International Business Studies, 46(1), 3-16.

    Cavusgil, S. T., & Zou, S. (1994). Marketing strategy-performance relationship: an investigation of the empirical link in export market ventures. Journal of Marketing, 58(1), 1-21.

    Costa, T. C., Ferreira, M. P., da Cunha, J. A. C., & Pinto, C. F. (2020). Como as capacidades de marketing determinam a escolha dos modos de entrada no estrangeiro e a seleção dos países de destino. Revista Eletrônica de Negócios Internacionais: Internext, 15(1), 53-70.

    de Alencar Rodrigues, T. K., & Moreira Casotti, L. (2019). Representações Sociais e Papéis de Género nas músicas de marca de motocicleta. Revista Alcance, 26(2), 1-14.

    De Sevilha Gosling, M., De Souza, D.R.R., De Sevilha Gosling, I.T., Garcia Lopes, H. E., & De Rezende, D. C. (2019). O Consumo de música digital na ótica da aceitação e o uso da tecnologia. Revista Alcance, 26(3), 1-18.

    de Sousa, T. A. V., Rocha, T. N., & Forte, S. H. A. C. (2020). A Produção Científica em Born Globals nos Periódicos e Encontros Científicos Brasileiros. Revista Eletrônica de Negócios Internacionais: Internext, 15(2), 37-55.

    Dunn, S. (2004). Lands of fire and ice: an exploration of death metal scenes. Public, 29(2), 106-125.

    Efrat, K., Gilboa, S., & Yonatany, M. (2017). When marketing and innovation interact: The case of born-global firms. International Business Review, 26(2), 380-390.

    Fiori, U. (1984). Rock music and politics in Italy. Popular Music, 4, 261-277.

    Flick, U., Krdorff, E.V., & Steinke, I. (Eds.). (2004). Triangulation in qualitative research. A companion to qualitative research, (1., 3., 178-183). London: SAGE.

    Frith, S. (1981). Sound effects; youth, leisure, and the politics of rock'n'roll. New York: Pantheon Books.

    Gabrielsson, M., Kirpalani, V. M., Dimitratos, P., Solberg, C. A., & Zucchella, A. (2008). Born globals: Propositions to help advance the theory. International Business Review, 17(4), 385-401.

    Geels, F. W. (2007). Analysing the breakthrough of rock ‘n’roll (1930–1970) Multi-regime interaction and reconfiguration in the multi-level perspective. Technological Forecasting and Social Change, 74(8), 1411-1431.

    Grieco, A. A. D. M. (2012). O papel da inovação aberta na internacionalização de empresas em rede. Dissertação de mestrado em Gestão Internacional, Escola Superior de Propaganda e Marketing, São Paulo, SP, Brasil.

    Gundle, S. (2006). Adriano Celentano and the origins of rock and roll in Italy. Journal of Modern Italian Studies, 11(3), 367-386.

    Hamm, C. (1985). Rock'n'roll in a very strange society. Popular Music, 5(1), 159-174.

    Harms, R., & Schiele, H. (2012). Antecedents and consequences of effectuation and causation in the international new venture creation process. Journal of International Entrepreneurship, 10(2), 95-116.

    Harrell, M. C., & Bradley, M. A. (2009). Data collection methods. Semi-structured interviews and focus groups. Rand National Defense Research Instituto Santa Monica, Califórnia.

    Hennart, J. F., Majocchi, A., & Hagen, B. (2021). What’s so special about born globals, their entrepreneurs or their business model?. Journal of International Business Studies, 1-30.

    Huygens, M., Van Den Bosch, F. A., Volberda, H. W., & Baden-Fuller, C. (2001). Co-evolution of firm capabilities and industry competition: Investigating the music industry, 1877-1997. Organization Studies, 22(6), 971-1011.

    Hwang, S. (2008). Utilizing qualitative data analysis software: A review of Atlas.ti. Social Science Computer Review, 26(4), 519-527.

    Johannisson, B., & Huse, M. (2000). Recruiting outside board members in the small family business: An ideological challenge. Entrepreneurship & Regional Development, 12(4), 353-378.

    Johanson, J., & Vahlne, J. E. (2009). The Uppsala internationalization process model revisited: From liability of foreignness to liability of outsidership. Journal of International Business Studies, 40(9), 1411-1431.

    Jönsson, S., & Lagerdahl, L. (2005). Swedish Music and Fashion-a Global Passion?: Swedish Gorn Globals: Where do they go and why?. Master Thesis, School of Business Stockholm University, Estocolmo, Estocolmo, Suécia.

    Kassarjian, H. H. (1977). Content analysis in consumer research. Journal of Consumer Research, 4(1), 8-18.

    Knight, G. A., & Cavusgil, S. T. (2004). Innovation, organizational capabilities, and the born-global firm. Journal of International Business Sstudies, 35(2), 124-141.

    Knight, G. (2015). Born global firms: Evolution of a contemporary phenomenon. In Entrepreneurship in international marketing. Nashville, Emerald Group Publishing Limited, pp. 3-19.

    Kotarba, J. A. (2002). Rock ‘n’roll music as a timepiece. Symbolic Interaction, 25(3), 397-404.

    Kotarba, J. A. (1994). The positive functions of rock and roll music for children and their parents. Troubling children: Studies of Children and Social Problems: New York, pp.155-171.

    A., & Karjalainen, T. M. (2011). Entrepreneurial passion: an explorative case study of four metal music ventures. Journal of Research in Marketing and Entrepreneurship, 13(1), 18-36.

    Madsen, T. K., & Servais, P. (1997). The internationalization of born globals: an evolutionary process?. International Business Review, 6(6), 561-583.

    Luostarinen, R., & Gabrielsson, M. (2006). Globalization and marketing strategies of born globals in SMOPECs. Thunderbird International Business Review, 48(6), 773-801.

    Machado, M. A., & Bischoff, V. (2018). Empresas Born Global no Brasil e o papel dos programas de apoio à exportação. Revista Alcance, 25(1), 03-19.

    Martin, S. L., Javalgi, R. G., & Cavusgil, E. (2017). Marketing capabilities, positional advantage, and performance of born global firms: Contingent effect of ambidextrous innovation. International Business Review, 26(3), 527-543.

    Mathews, J. A. (2006). Dragon multinationals: New players in 21 st century globalization. Asia Pacific Journal of Management, 23(1), 5-27.

    Mathews, J. A., & Zander, I. (2007). The international entrepreneurial dynamics of accelerated internationalisation. Journal of International Business Studies, 38(3), 387-403.

    McKinsey & Co. (1993), Emerging Exporters: Australia's High Value‐Added Manufacturing Exporters, Australian Manufacturing Council, Melbourne.

    Ogura, T. (2003). Military base culture and Okinawan rock ‘n’roll. Inter-Asia Cultural Studies, 4(3), 466-470.

    Oviatt, B. M., & McDougall, P. P. (2005). Defining international entrepreneurship and modeling the speed of internationalization. Entrepreneurship Theory and Practice, 29(5), 537-553.

    Oviatt, B. M., & McDougall, P. P. (1995). Global start-ups: Entrepreneurs on a worldwide stage. Academy of Management Perspectives, 9(2), 30-43.

    Oviatt, B. M., & McDougall, P. P. (1994). Toward a theory of international new ventures. Journal of International Business Studies, 25(1), 45-64.

    Pimenta, A. C., Joswig, M., Junior, M. D. M. O., & Sbragia, R. (2017). Dimensions on born-global firms' case studies. Revista Eletrônica de Negócios Internacionais: Internext, 12(1), 48-61.

    Perrone, C. A., & Dunn, C. (2001). Chiclete com Banana: internationalization in Brazilian popular music. Brazilian Popular Music and Globalization: New York, London, pp. 1-38.

    Piveta, M. N., Scherer, F. L., de Moura Carpes, A., Trindade, N. R., Rizzatti, A. B., & dos Santos, M. B. (2018). A contribuição da visão baseada em recursos para o estudo da internacionalização: uma análise bibliométrica da produção científica entre os anos de 2007 e 2016. Revista Eletrônica de Negócios Internacionais: Internext, 13(2), 43-58

    Reed, T. S., Heppard, K. A., & Corbett, A. C. (2004). I get by with a little help from my friends: Entrepreneurship in rock and roll networks. Management Communication Quarterly, 17(3), 452-477.

    Rennie, M. W. (1993). Born global. The McKinsey Quarterly, (4), 45-53.

    Rialp, A., Rialp, J., & Knight, G. A. (2005). The phenomenon of early internationalizing firms: what do we know after a decade (1993–2003) of scientific inquiry?. International Business Review, 14(2), 147-166.

    Rolow, R., Floriani, R., & Amal, M. (2011). Internacionalização e redes de relacionamento como propulsores de inovações: estudo de caso em empresa metal-mecânica. Revista Alcance, 18(4), 466-480.

    Sarmento, C. F. B., de Carvalho, C. A. S., & da Rocha Dib, L. A. (2016). Effectuation e a influência das redes sociais em internacionalização de startups em aceleradoras. Revista Eletrônica de Negócios Internacionais: Internext, 11(1), 63-76.

    Shuker, R., & Pickering, M. (1994). Kiwi rock: Popular music and cultural identity in New Zealand. Popular Music, 13(3), 261-278.

    Slater, S. and Narver, J. (1992) Superior Customer Value and Business Performance: The Strong Evidence for a Market-Driven Culture, Marketing Science Institute: Cambridge, MA, pp. 92-125.

    Smith, W. R. (1956). Product differentiation and market segmentation as alternative marketing strategies. Journal of Marketing, 21(1), 3-8.

    Sturma, M. (1991). Australian rock'n'roll: The first wave. NSW: Kangaroo Press.

    Weinstein, D. (2000) Heavy Metal: The Music and its Culture. London: Da Capo Press.

    Wengraf, T. (2001). Qualitative research interviewing: Biographic narrative and semi-structured methods. London, Thousand, Ocks, New Delhi: Sage Publication.

    Williamson, O. E. (2008). Transaction cost economics. In Handbook of new institutional economics: Springer, Berlin, Heidelberg, pp. 41-65.

    Xu, W. W., Park, J. Y., & Park, H. W. (2017). Longitudinal dynamics of the cultural diffusion of Kpop on YouTube. Quality & Quantity, 51(4), 1859-1875.

    Zahra, S.A. & George, G. (2002). International entrepreneurship: The current status of the field and future research agenda. In M.A. Hitt, R.D. Ireland, S.M. Camp, & D.L. Sexton (Eds), Strategic entrepreneurship: Creating a new mindset (pp. 255–288). Oxford, UK: Blackwell Publishers.

    Zahra, S. A., Ireland, R. D., & Hitt, M. A. (2000). International expansion by new venture firms: International diversity, mode of market entry, technological learning, and performance. Academy of Management Journal, 43(5), 925-950.

    Zonta, T. C., & Amal, M. (2018). Internationalization and innovation: The case of a born global from Brazil. Revista Eletrônica de Negócios Internacionais: Internext, 13(1), 63-76.

Revista Alcance

A Revista Alcance é uma revista brasileira de livre acesso, com publicação quadrimestral, vinculada ao Programa de Pós-Graduação em Administração e Programa de Mestrado Profissional em Administração - Gestão, Internacionalização e Logística da Universidade do Vale do Itajaí – Univali. Procuramos publicar artigos de trabalhos teóricos-empíricos e tecnológicos nas áreas da Administração. Diferentes perspectivas teóricas e metodológicas são bem-vindas, desde que sejam consistentes e relevantes para o desenvolvimento da área. 

Access journal