Objetivo: Caracterizar o ecossistema de inovação de saúde de Passo Fundo, município do norte do Estado do Rio Grande do Sul, com o propósito de identificar alguns dos elementos constitutivos de um ecossistema de inovação.
Metodologia: Caracteriza-se como empírica de natureza aplicada, com abordagem qualitativa e quanto aos procedimentos técnicos, como descritiva. Utilizou-se as categorias de análise: densidade, fluidez, conectividade e diversidade, segundo o modelo de Stangler e Bell-Masterson (2015). Realizou-se a coleta de dados junto aos atores considerados ecossistêmicos. A análise e a interpretação dos dados foram feitas com verificação de conteúdo, apoiadas pelo software NVIVO®.
Resultados: Constatou-se a existência de um ecossistema de inovação de saúde em potencial, em fase inicial. Dentre as características do ecossistema de inovação de saúde identificadas, destacam-se a densidade e a conectividade e que as categorias diversidade e fluidez carecem de maior atenção.
Originalidade: No Brasil, algumas iniciativas vêm mapeando diferentes ecossistemas de inovação, como em São Paulo com o lançamento do Mapa SP Conecta (Investsp, 2016), Minas Gerais com a criação do Mapa da Inovação (SIMI, 2020). Contudo, observa-se uma lacuna em estudos com foco na caracterização de ecossistemas de inovação de saúde pela importância que o setor representa em termos de emprego, renda e qualidade de vida da população.
Limitações: Os resultados encontrados refletem a visão de um grupo de atores, não sua totalidade e a utilização de um único modelo de análise para caracterizar o ecossistema de inovação de saúde, sendo que a utilização conjunta de outros modelos e/ou outras categorias de análise, talvez possa mostrar outra configuração desse ecossistema.
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