• Resumen

    EDUCACIÓN AMBIENTAL, CRISIS CIVILIZACIONAL Y COMPLEJIDAD

    Published date: 19/12/2023

    Objetivo: El objetivo del artículo es hacer una reflexión interpretativa, hipotética, proponiendo fundamentos transdisciplinarios para una educación ambiental compleja, ecológica y crítica, capaz de promover una nueva relación entre el ser humano y la naturaleza.

    Diseño / metodología / enfoque: Por medio de estudios bibliográficos y documentales, este artículo destaca la importancia de un enfoque complejo en la educación ambiental para superar la visión disyuntora, reduccionista y antropocéntrica de naturaleza-objeto, que conduce a la crisis civilizacional, ambiental y global. El pensamiento complejo propuesto por Edgar Morin es fundamental en este contexto, ya que busca superar la visión fragmentada de la naturaleza para ver las interconexiones entre las partes y el todo y las propiedades que surgen de su organización. También trae contribuciones a la comprensión del ser humano en la naturaleza, desde la visión de la auto-eco-organización, que asocia la autonomía organizacional con la dependencia del medio ambiente y de las interrelaciones existentes.

    Resultados: Se identifican sintéticamente ocho enfoques teóricos para la educación ambiental (educación ambiental crítica, educación política, ecopedagogía, alfabetización ecológica, educación para la sostenibilidad, educación para el consumo sostenible, educación para liberación animal y educación para los derechos de la naturaleza), que cuando combinadas y aplicadas de manera transdisciplinaria, pueden promover un pensamiento complejo y crítico, y guiar una nueva relación entre el ser humano y la naturaleza, que incluya la protección del valor intrínseco de la naturaleza.

    Originalidad / valor: El artículo presenta una proposición teórica original y relevante para la academia y para las organizaciones basada en un pensamiento complejo, donde la interacción de diferentes enfoques para la educación ambiental puede promover formas organizativas en las que surgen nuevos conocimientos, nuevas visiones, nueva comprensión de la naturaleza, permite la comprensión de los problemas ambientales de manera consistente.

  • Citas

    Acosta, A.; Brand, U. (2017). Salidas del laberinto capitalista: decrecimiento y postextractivismo. Barcelona: Icaria Antrazyt.

    Amorim, F.; Calloni, H. (2013). A educação ambiental e a teoria da complexidade: questões epistemológicas. In CIRPEA; XIV EPEA. Fundamentos Históricos, Teórico e Metodológico em Educação Ambiental. Cascavel, PR, Brasil, out.

    Beck, U. (2021). Sociedade de risco mundial: em busca da segurança perdida. Lisboa: Edições 70, 2021.

    Barcelos, V. (2003). “Mentiras” que parecem “verdades”: (re)pensando a educação ambiental no cotidiano da escola. In: Zakrzevski, S. B. (org.). A Educação ambiental na escola: abordagens conceituais. Erechim/RS: Edifapes.

    Boeira, S.L.; Vieira, P. F. Estudos organizacionais: dilemas paradigmáticos e abertura interdisciplinar. In.: Godoi, C.K.; Bandeira-de-Mello, R.; Silva, A.B. (Orgs.) Pesquisa qualitativa em estudos organizacionais: paradigmas, estratégias e métodos. São Paulo: Saraiva, 2006, pp. 17-51.

    Boyed, D. (2017). The rights of nature: a legal revolution that could save the world. Toronto: ECW.

    Brügger, P. (2012). Nós e os outros animais: especismo, veganismo e educação ambiental. In Linhas Crí¬ticas, 15(29), p. 197–214.

    Capra, F. (2006). A teia da vida: uma nova compreensão científica dos sistemas vivos. 6.ed. São. Paulo: Cultrix.

    Capra, F.; Mattei, U. (2015). The ecology of law: toward a legal system in tune with nature and community. San Francisco: Berrett-Koehler.

    Crutzen, P. J. (2006). The anthropocene: the current human-dominated geological era. In Paths of Discovery Pontifical Academy of Sciences, Acta 18, Vatican City.

    Dickmann, I.; Carneiro, S. M. (2012). Paulo Freire e Educação ambiental: contribuições a partir da obra Pedagogia da Autonomia. In Revista Educação Pública, Cuiabá, v. 21, n. 45, p. 87-102, jan./abr.

    Dimas, P. S.; Pena, A.; Herran, C. B. (2017). Ecopedagogia y buen vivir: los caminos de la sustentabilidad. In Praxis, Vol. 13, N. 1, jan.- jun.

    Dinnebier, F. F. Educação ambiental: abordagens teóricas e estudos de caso no Campeche (Florianópolis-SC) à luz do pensamento complexo e do direito ecológico. Tese de Doutorado em Curso de Pós-Graduação Interdisciplinar em Ciências Humanas (PPGICH). Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Disponível em <https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/230973>. Acesso em 01 dez. 2023.

    Gadotti, M. (2005). Pedagogia da Terra e Cultura de Sustentabilidade. In Revista Lusófona de Educação, 6, p. 15-29.

    Gudynas, E.; Acosta, A. (2011). La renovación de la crítica al desarrollo y el buen vivir como alternativa. In Revista Internacional de Filosofia Iberoamericana y Teoría Social. Utopia y Praxis Latinoamericana. Ano 16. Nº 54, abril-junho, pp. 71-83.

    Gudynas, E. (2019). Direitos da Natureza: ética biocêntrica e políticas ambientais. Tradução Igor Ojeda. São Paulo: Elefante.

    Gudynas, E. (2009). La ecología política del giro biocéntrico en la nueva Constitución de Ecuador. In Revista de Estudios Sociales, n. 32, Bogotá, Pp.34-47. Disponível em: <https://www.redalyc.org/pdf/815/81511766003.pdf>. Acesso em 20 jan. 2019.

    Guimarães, M. (2007). Educação ambiental: participação para além dos muros da escola. In Mello et al (coord.) Vamos cuidar do Brasil: conceitos e práticas em educação ambiental na escola. Brasília: Ministério da Educação, Ministério do Meio Ambiente: Unesco.

    Halal, C. (2009). Ecopedagogia: uma nova educação. In Revista de Educação, n. 14.

    Instituto Paulo Freire. (2000). Apoio: Conselho da Terra e UNESCO-Brasil. Carta da Ecopedagogia. Disponível em: . Acesso 16 set. 2020.

    Loureiro, C. F. (2004). Problematizando conceitos em educação ambiental. Programa De Comunicação Ambiental, Companhia Siderúrgica De Tubarão, Instituições De Ensino Superior. Educação, ambiente e sociedade: ideias e práticas em debate. Serra: Companhia Siderúrgica de Tubarão.

    Loureiro Da Silva, M. (2007). A Escola Bosque e suas estruturas educadoras – uma casa de educação ambiental. In MELLO et al (coord.) Vamos cuidar do Brasil: conceitos e práticas em educação ambiental na escola. Brasília: Ministério da Educação, Ministério do Meio Ambiente: Unesco.

    Maciel, H; Santos, S.; Terán, A. (2012). Alfabetização ecológica: um novo olhar no contexto amazônico. In II Simpósio em Educação em Ciências na Amazônia. Manaus, 17 a 21 de setembro de 2012, p. 86-91.

    Monteiro, I; Ortiz Monteiro, P. (2019). A educação ambiental nas representações sociais de professores e a importância do Projeto Sala Verde. In EccoS – Revista Científica, São Paulo, n. 48, p. 201-218.

    Moore, J. W. Antropoceno ou capitaloceno? Natureza, história e a crise do capitalismo. São Paulo: Editora Elefante, 2022.

    Morin, E. (2003). A cabeça bem-feita: repensar a reforma, reformar o pensamento. 8ª ed. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil.

    Morin, E. (2013a). A via para o futuro da humanidade. Tradução de Edgard de Assis Carvalho, Mariza Perassi Bosco. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil.

    Morin, E. (2000a). Da necessidade de um pensamento complexo. In: Martins et al (Orgs.). Para navegar no século XXI – Tecnologias do Imaginário e Cibercultura. 2ª ed. Porto Alegre: EDIPUCRS e SULINA.

    Morin, E. (2015). Enseñar a vivir. Manifiesto para cambiar la educación. Buenos Aires: Nueva Visión.

    Morin, E. (2000b). Os sete saberes necessários à educação do futuro. São Paulo: Cortez; Brasília: Unesco.

    Morin, E. (2005). Restricted complexity, general complexity. Presented at the Colloquium Intelligence de la complexity: Epistemologie et pragmatique, Cerisy-La-Salle, France, June 26th.

    Oliveira, S. (2014). Biocentrismo e ecopedagogia: a educação como ferramenta para a cidadania planetária. In Direito e Desenvolvimento, v. 5, n. 10, p. 271-286, jul./dez.

    Orselli, H.; Conte, A. (2019). A utilização da educação ambiental como instrumento de conscientização voltado apra a extinção das formas de exploração animal. In Revista Brasileira de Direito Animal, Salvador, vol. 14, n. 01, p. 89-112, jan-abr.

    Ortegon, A. (2010). Etica meioambiental de la etica centrada en lo humano a una etica centrada en la vida del antropocentrismo al biocentrismo. Universida del atlantico, Revista Amauta, Barranquilla (col.). n. 16, jul-dic.

    Pelicioni, M.; Philippi Jr., A. (2005). Bases políticas, conceituais, filosóficas e ideológicas da Educação Ambiental. In Philippi Jr et al (ed.). Educação ambiental e sustentabilidade. Barueri, SP: Manole, pp. 3-14.

    Reigota, M. (2010). A Educação Ambiental frente aos desafios apresentados pelos discursos contemporâneos sobre a natureza. In Educação e Pesquisa, São Paulo, v. 36, n. 2, p. 539-553, maio/ago.

    Reigota, M. (2012). O que é educação ambiental? São Paulo: Brasiliense.

    Reis, P.; Guimarães Rodrigues, V. (2013). Os direitos animais como contribuição para uma Educação Ambiental não-especista. In Rev. Eletrônica Mestr. Educ. Ambiental, v. 30, n. 1, p. 355-372. Disponível em: <https://periodicos.furg.br/remea/article/view/3301/2236>. Acesso em 19 set. 2020.

    Sato, M. (2004). Educação Ambiental. São Carlos: RiMa.

    Sauvé, L. (2005). Educação Ambiental: possibilidades e limitações. Trad. de Lólio Lourenço de Oliveira. In Educação e Pesquisa, São Paulo, v. 31, n. 2, p. 317-322, maio/ago.

Revista Alcance

La Revista Alcance es una revista brasileña de libre acceso, con publicación cua-trimestral, vinculada al Programa de Posgrado en Administración y Programa de Maestría Profesional en Administración - Gestión, Internacionalización y Logística de la Universidade do Vale do Itajaí – Univali. Buscamos publicar artículos de traba-jos teóricos-empíricos y tecnológicos en las áreas de Administración. Diferentes perspectivas teóricas y metodológicas son bienvenidas, desde que sean consisten-tes y relevantes para el desarrollo del área. 

Access journal