PERCEPÇÃO DOS ESTUDANTES DE MEDICINA ACERCA DA RESIDÊNCIA EM MEDICINA DE FAMÍLIA E COMUNIDADE
Data de publicação: 27/10/2017
Introdução: Ainda há poucos dados na literatura que indiquem as percepções dos estudantes pela residência em Medicina de Família e Comunidade (MFC) no contexto de escolha da especialidade médica. Objetivo: Identificar o perfil dos estudantes formandos no Curso de Medicina da Universidade do Vale do Itajaí (UNIVALI) no ano de 2016, e assim analisar suas percepções sobre a Medicina da Família e Comunidade no contexto de escolha da especialidade médica. Metodologia: Trata-se de uma pesquisa com abordagem analítico-descritiva, tendo como técnica de coleta de dados a aplicação de um questionário previamente elaborado pelos pesquisadores, contendo perguntas objetivas. Este estudo contou com a participação de 21 acadêmicos formandos no Curso de Medicina da Região do Vale do Itajaí do primeiro semestre do ano de 2016. Resultados: Os alunos que responderam à pesquisa apresentaram média de idade de 26 anos. Quanto ao gênero, a pesquisa identificou o predomínio do sexo feminino, totalizando 57,1% (12 sujeitos) da amostra. É possível inferir que os fatores mais levados em conta na opinião dos acadêmicos na escolha por MFC foram em primeiro lugar a “carga horária relativamente baixa com horários definidos”, juntamente com “olhar médico ampliado, além do biomédico”, ambos correspondendo a 57,1%, seguido da “oportunidade de trabalho em qualquer região”, 52,4% e, por fim, a “atuação ampla em diversas disciplinas médicas”, 47,6%. Conclusão: Mesmo frente ao movimento de mudança desta realidade proposta pelo governo, observa-se que estas ainda são incipientes, e assim continuarão se não propuserem uma maior consolidação e incentivo financeiro para valorização profissional desta área.