Este artigo traz reflexões teóricas construídas no Grupo de Pesquisa
Subjetividades e (auto)biografias. Trata-se de duas pesquisas de iniciação científica e inovação que desenvolveram produtos diferentes para comunicar Histórias de Vidas de pessoas diagnosticadas com Esclerose Múltipla. Ambas dialogaram de forma interdisciplinar com a Comunicação, especialmente com a ética no Jornalismo, a História e o Patrimônio Cultural, mas, sobretudo, estiveram atentas à questão ética das pesquisas (auto)biográficas. Com o foco na ética e nas epistemologias que nortearam decisões para as edições dessas histórias, a questão “O que fazer com a palavra do outro?” (ARFUCH, 2010) foi a pergunta que perseguiu o trabalho. A exploração do trauma em uma mídia,
ou a espetacularização da ‘superação’, ou ainda a sensibilidade para a conscientização da doença foram decisões conscientes do trabalho de comunicação e nessas pesquisas funcionaram como caminho reflexivo para pensar os campos envolvidos.
A Revista Brasileira de Tecnologias Sociais é uma publicação Qualis B1, de acordo com a classificação Qualis Periódicos CAPES 2017-2020.
A Revista Brasileira de Tecnologias Sociais tem por objetivo disseminar o conhecimento científico por meio de uma publicação semestral, que se caracteriza pelo teor multitemático e interdisciplinar voltado, preferencialmente, à divulgação de trabalhos desenvolvidos pelos Mestrados Profissionais do país, em forma de produtos ou processos que possam ser caracterizados como Tecnologias Sociais. Atualmente os editores são os professores Carlos Roberto Praxedes dos Santos (Gestão de Políticas Públicas) e Graziela Liebel (Saúde e Gestão do Trabalho).